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Terra registrou o dia mais quente da história em 3 de julho
A emergência climática é constante foco das discussões internacionais em fóruns e reuniões como as que acontecem na Conferência do Clima das Nações Unidas (COP), a qual, em 2025, será sediada em solo brasileiro, na cidade de Belém.Se as metas para a preservação ambiental e proteção dos recursos naturais ainda não foram alcançadas, o planeta Terra já apresenta sinais de que o desequilíbrio na natureza já iniciou.De acordo com os dados divulgados pelos Centros Nacionais de Previsão Ambiental dos Estados Unidos, ligados à administração Oceânica e Atmosférica Nacional do país (NOAA), a última segunda-feira, 3 de julho de 2023, entrou para a história como o dia mais quente já registrado em escala global.Veja também:Saiba como tratar queimaduras e doenças de pele nesse verãoNutricionista dá dicas de alimentos saudáveis para o verão
Nesta data, a temperatura média global alcançou a marca de 17,01°C, superando o recorde anterior de agosto de 2016, que era de 16,92°C. Enquanto o planeta fervia, ondas de calor implacáveis atingiam várias regiões do Hemisfério Norte.
O sul dos Estados Unidos, por exemplo, tem sofrido com uma extensa área de calor, trazendo desconforto e preocupação. A China também enfrenta uma onda persistente de calor, com temperaturas ultrapassando os 35°C. Já no norte da África, os termômetros têm atingido valores próximos a 50°C, gerando condições extremas e colocando a saúde e a segurança das pessoas em risco.Até mesmo nas regiões polares, como na Antártida, as temperaturas atingiram recordes preocupantes. No continente congelado, que vive o período de inverno atualmente, uma base de pesquisa ucraniana registrou 8,7 ºC nestes primeiros dias de julho, bem acima das médias negativas habituais para esta época.
Mesmo que a atual onda de calor global seja provocada por efeitos do fenômeno El Niño – que consiste em um aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico – a nova marca de temperatura global é um sinal alarmante das mudanças climáticas em curso e das consequências devastadoras que acompanham esse fenômeno.Especialistas e cientistas alertam que eventos climáticos extremos, como ondas de calor intensas, devem se tornar cada vez mais frequentes se não forem tomadas medidas urgentes para mitigar os impactos das atividades humanas no clima global.A necessidade de transição para fontes de energia limpa, redução das emissões de gases do efeito estufa e adoção de práticas sustentáveis são alguns dos meios pelos quais o mundo busca evitar a piora dos cenários de aumentos de temperatura globais.
Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias
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