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Laboratório cria galinhas com cara de dinossauro

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Cientistas da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos realizaram pela primeira vez uma mudança genética em embriões de galinha para que as aves ganhe uma grande transformação facial.  Através de apenas alguns ajustes genéticos, os pesquisadores devolvendo aos animais focinhos semelhantes aos de dinossauros em vez de bicos de pássaros. O estudo sobre o feito impressionante foi publicado na revista Nature.
O estudo inédito não faz parte de um esquema para trazer os dinossauros de volta a Terra, mas sim uma maneira peculiar encontrada pelos cientistas para tentar entender como os “grandes lagartos” que um dia dominaram nosso planeta evoluíram para as pequeninas criaturas cheias de penas que estão presentes em todo canto do mundo.CONTEÚDOS RELACIONADOS:Cientistas abrem chance para “ressuscitar” lobo da TasmâniaBilhões de caranguejos estão sumindo do Alasca”Coração 3D” é encontrado em peixe pré-históricoDe acordo com os especialistas, a transição dos dinossauros para pássaros foi algo complicado, devido a suas característica anatômica específica distinguiu as primeiras aves de seus ancestrais dinossauros carnívoros. 
  
Para Bhart-Anjan Bhullar, paleontólogo atualmente na Universidade de Chicago e coautor do estudo, os estágios evolução dos pássaros, os ossos que formavam o focinho dos répteis — chamados de pré-maxila — cresceram e se uniram para produzir o que hoje chamamos de bico. “Em vez de dois pequenos ossos nas laterais do focinho, como todos os outros vertebrados, ele foi fundido em uma única estrutura”, diz Bhart-Anjan Bhullar.
Segundo Bhullar, as aves vivas oferecem algumas das melhores pistas sobre como os dinossauros podem ter vivido, se movido, comido e criado seus filhotes. Além disso, a transição do focinho para o bico é uma das partes mais radicalmente diferentes dentro do esqueleto aviário.Quer ver mais notícias de Mundo? Acesse nosso canal do WhatsAppPara testar se essa diferença era fundamental no desenvolvimento do bico, os cientistas passaram a restringir as proteínas aos dois pontos vistos no desenvolvimento da face dos répteis em embriões de galinha. Os filhotes nunca eclodiram, mas as diferenças vistas em laboratório eram perceptíveis.
Essas galinhas haviam desenvolvido uma aba de pele no lugar dos bicos, além de ossos mais curtos e redondos do que os bicos longos e fundidos das aves. Na visão dos estudiosos envolvidos na pesquisa, isso prova que os bicos são o resultado de uma adaptação real causada pela natureza, e não apenas um formato de nariz ligeiramente diferente.
No futuro, os pesquisadores deverão analisar o ponto de vista ético para saber até que ponto eles poderão retroceder no relógio biológico dos pássaros para entender mais sobre seus antepassados.

Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias 

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