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Delegado é preso cobrando propina de R$ 15 mil de empresário

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Concussão é um dos crimes praticados por servidor público contra a administração. Consiste em exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, vantagem indevida. A pena prevista é de reclusão, de dois a oito anos, e multa (artigo 316 do Código Penal). Um delegado de Polícia Civil do Pará foi preso no Tocantins após cobrar R$ 15 mil de um empresário para liberar um caminhão apreendido em Santana do Araguaia, região sul paraense. A prisão ocorreu na tarde de segunda-feira (6), no município de Caseará, nas imediações da divisa entre Pará e Tocantins. Veja também:Homem é preso por furtar “pedras de boi” de frigoríficoHomem é preso em Mercado Municipal com revólver e muniçõesAcusado de tentar matar ex é preso quando tentava fugirSegundo a Secretaria de Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO), o delegado, que foi preso em flagrante quando retornava para o Estado do Pará, responderá pelo crime de concussão, se beneficiar da função que ocupa para exigir vantagem indevida. O nome do delegado não foi informado.Conforme a Polícia Civil do Tocantins, o caso foi descoberto após um empresário de Palmas, capital tocantinense, procurou a Polícia Civil local para denunciar a cobrança de propina pelo agente policial.Conforme apurado, o delegado exigiu R$ 15 mil para liberar o caminhão apreendido em Santana do Araguaia. Segundo a polícia, a vítima gravou o momento da negociação e depois pagou R$ 7,5 mil em dinheiro.“Assim que recebeu o dinheiro, o autor contratou um serviço de motorista particular para levá-lo até a balsa em Caseara. No trajeto, com apoio da Polícia Militar, o veículo onde o autor estava foi interceptado”, disse a delegada Luciana Midlej, diretora de inteligência. O delegado foi encontrado com R$ 8.670,00 em espécie, duas pistolas, sendo uma delas da Polícia Civil do Pará, além de várias munições.Após o flagrante, o delegado foi levado para a central de atendimento da Polícia Civil em Paraíso do Tocantins, onde foi autuado pela prática do crime de concussão. (Sandra Regina)

Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias 

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