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Alepa discute regulamentação do café de açaí

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Já ouvir falar no café de açaí? Parece estranho? Bom, mas não é. Cerca de 50 produtores em todo Pará fazem o produto do zero há anos e agora o assunto tornou a ser pauta política e econômica. Na última terça-feira (18), a Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) realizou uma reunião com representantes da Câmara Técnica Comercialização, Agroecologia, Produtos Orgânicos e Sociobiodiversidade; da Associação Brasileira das Indústrias de Café de Açaí (Abic); pesquisadores das Universidades Federal do Pará (UFPA), do Estado do Pará (Uepa) e Federal Rural da Amazônia (Ufra); além de empreendedores do segmento. 
O foco do encontro era discutir o andamento das pesquisas sore a regulamentação do café de açaí no Pará. A pauta já era discutida há algum tempo, teve uma baixa e agora, com o foco na valorização de produtos locais e que valorizam a Amazônia, o produto voltou a ser assunto. A reunião falou sobre a regulamentação do produto, a criação de um Padrão de Identidade e Qualidade  produto, especificamente o grão de açaí torrado e moído, para a comercialização no Estado do Pará, no Brasil e no mercado internacional.Com isso, os pesquisadores das Universidades publicas do estado vão ficar responsáveis por realizarem as pesquisas técnicas, que envolvem questões bioquímicas, toxicológicas e mercadológicas.Leia maisHá 50 anos, a ciência dá o norte ao campoO papel fundamental das abelhas para o meio ambienteA UEPA ficou com a responsabilidade da pesquisa físico-química. A UFPA SERÁ encarregada dos estudos de toxicologia e a UFRA, dos estudos da microbiologia do subproduto do açaí.De acordo com os pesquisadores da UEPA e UFPA, a previsão é que os levantamentos de pesquisa para o grupo sejam entregues nos próximos quatro mesesNilton Akio Muto, professor de biotecnologia da UFPA e pesquisador do Centro de Valorização de Compostos e Bioativos da Amazônia, destaca que o caroço do açaí, de onde faz o café, é um subproduto da cadeia do açaí, representando 85% da composição do fruto – sendo os outros 15% polpa. 

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  “Esse subproduto pode ser utilizado como matéria-prima para pesquisa de novos produtos, um deles é o café de açaí, mas, para dar validade e segurança ao consumo, é preciso fazer estudos para garantir que o produto seja isento de danos ou toxicidades e, posteriormente, levantar informações sobre os benefícios que esse produto pode trazer”, destacou Nilton.De acordo com Orlando Nascimento da Silva, presidente da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) e produtor do café de açaí em Pacajá, no sudeste paraense, o produto é feito há mais de 30 anos, sem regulamentação. De acordo com ele, antes da Vigilância Sanitária fechar algumas fábricas, eram 50 toneladas por mês de exportação. “Hoje da reunião é tentar avançar na legalização desse produto, saber em que ponto das pesquisas nós estamos para seguir em frente”, explicou Orlando.

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Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias 

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