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Paraense presa na Indonésia: após interrogatório, sentença já tem possível data, diz advogado
O interrogatórido da paraense presa na Indonésia por tráfico de drogas ocorreu nesta madrugada, 9, segundo o horário de Brasília, e foi acompanhada pela defesa brasileira da jovem por meio de videoconferência. Segundo o advogado de Manuela Vitória de Araújo Farias, o criminalista Davi Lira, a sessão transcorreu dentro da normalidade: “a defesa segue confiante”. Audiência para possível sentença está prevista para 16 de maio.
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No país asiático, o interrogatório de Manuela começou às 15h. O advogado de defesa conta que a ré respondeu a todas as perguntas feitas pelo juri, contando a sua versão dos fatos. Não houve nenhuma complicação no decorrer da sessão, que aconteceu dentro da normalidade.
“O interrogatório ocorreu dentro do esperado. Foi bom, normal, apesar de o juízo ter dito que só o fato de portar droga já configura um crime grave na Indonésia, o interrogatório aconteceu dentro da normalidade, do esperado”, afirma Davi Lira.
O advogado diz que ainda segue confiante de que Manuela não receba pena de morte nem prisão perpétua. Ele conta que a próxima audiência está marcada para o dia 16 de maio, quando possivelmente a jovem receberá a definição de pena pelo juíso indonésio.
“Manuela respondeu os fatos como aconteceram, a defesa segue confiante, apesar de não sabermos qual será o teor da sentença vindoura”.
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O caso
Manuela era moradora do bairro do Guamá, em Belém, capital paraense, mas também tinha casa em Santa Catarina, onde mora a mãe. No dia 27 de janeiro ela foi indiciada por tráfico de drogas, após ter desembarcado em Bali, na Indonésia, com quase 3kg de entorpecentes.
O advogado dela, Davi Lira da Silva, alegou que ela foi usada como ‘mula do tráfico', enganada por uma organização criminosa de Santa Catarina, que prometeu férias e aulas de surfe para ela no país asiático.
“Ela passou no aeroporto no Brasil e no Catar. Quando foi do dia 31 [de dezembro] para o dia 1º [de janeiro], foi detida no aeroporto da Indonésia”, relatou o advogado. “Ela foi usada como ‘mula', termo bem comum no Brasil. Na Indonésia, usaram o termo ‘atravessadora'”, completou.
Fonte: Polícia – OLiberal.com
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