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AIJAM repudia violência e agressão verbal na sede do Sinjor
“A Associação Internacional dos Jornalistas da Amazônia – AIJAM, REPUDIA, com veemência a violência e o preconceito racial praticado contra o jornalista Mauro José dos Reis Araújo, o “Mauro Black”, pelo atual presidente do Sindicato dos Jornalistas do Pará, Vito Gemaque e pela tesoureira da entidade, Carolina Pombo, episódio lamentável, ocorrido dentro da sede do Sinjor-Pa.Na tarde desta sexta-feira, 03, Mauro Black, na sua condição de negro, foi agredido verbalmente, com graves denúncias e palavras de baixo calão, por dois jornalistas que compõem a diretoria de um sindicato que deveria respeitar os direitos de seus filiados, bem como de qualquer cidadão. Mauro Black registrou boletim de ocorrência policial.Conteúdos relacionados:Justiça vai julgar cassação de 10 candidaturas do Sinjor/PAComissão Eleitoral responde as acusações de jornalistaA Aijam, associação que defende verdadeiramente seus associados, jamais vai se omitir diante de posicionamentos com claro preconceito de raça, contra um jornalista que sempre trabalhou de forma honesta e honrada. A situação se apresenta ainda de forma mais grave porque os agressores são dois jornalistas que, via de regra, deveriam respeitar a raça e etnia de seus sindicalizados.
É inadmissível que nos dias atuais ainda existam pessoas que, por puro desespero e despreparo, não aceitem ideias contrárias às suas, partindo para agressão gratuita, o preconceito de raça e a Tr ameaça. Atitudes como estas, partindo de um presidente de sindicato de jornalistas, envergonha a categoria e abre lacuna para os reais interesses de um grupo político que tomou de assalto o Sindicato dos Jornalistas do Estado do Pará.
É patente que os jornalistas do Pará estão atentos para discursos hipócritas e vitimistas, com a clara intensão de enganar os sindicalizados e perpetuar o poder de uma meia dúzia, que se diz defensora da classe trabalhadora, mas que ganha altos salários na prefeitura de Belém, enquanto a esmagadora maioria recebe vencimentos de pouco mais que um salário mínimo. Fica aqui portanto registrado nosso repúdio à violência praticada contra um jornalista negro, cujos algozes navegam na hipocrisia, se dizendo defensora da classe trabalhadora , mas que está ‘” SEMPRE NA LUTA” por interesses escusos que destoam dos anseios da categoria”.
O OUTRO LADO
O DOL procurou o atual presidente do Sindicato dos Jornalistas do Pará, Vito Gemaque, em busca de um posicionamento sobre o assunto. Em resposta, informou que será preparada uma declaração formal e irá se pronunciar em breve.
Por telefone, a tesoureira do Sinjor-PA, Carolina Pombo, informou que irá procurar a Assessoria Jurídica do sindicato.
Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias
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