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Grupo BBF estimula agronegócio sustentável no Pará

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Com 15 anos de atuação na região Amazônica, o Grupo BBF possui mais de 75 mil hectares cultivados com a palma, também conhecida como dendê. Destes, mais de 60 mil hectares estão plantados no Pará, em quatro polos agroindustriais, localizados nos municípios de Acará, Concórdia do Pará, Moju e Tomé-Açu.
O Grupo BBF adota um modelo de negócio integrado e verticalizado, em que domina toda a cadeia produtiva da palma. A companhia desenvolve todas as suas atividades a partir de um ciclo que envolve desenvolvimento socioeconômico, geração de empregos – são mais de 6 mil empregos diretos e outros 18 mil indiretos em cinco estados da região Norte – e preservação ambiental.CONTEÚDOS RELACIOANDOS:Meio ambiente também gera bons negóciosDesafios de mobilidade urbana em Belém até a COP 30Entidades da Indústra criticam reativação do aterro do Aurá
Atualmente, a companhia é a maior produtora de óleo de palma da América Latina. A capacidade de produção de óleo de palma do Grupo BBF é de cerca de 200 mil toneladas ao ano. A matéria-prima é processada em usinas extratoras próprias, sendo a maior parte do óleo produzido no estado do Pará e destinado, atualmente, à produção de biocombustíveis. 
  
O óleo de palma é o óleo vegetal mais consumido do mundo e é utilizado globalmente na produção de produtos alimentícios, cosméticos e de higiene. Além disso, no Brasil, o Grupo BBF é pioneiro no uso do óleo de palma como principal matéria-prima para produção de biocombustíveis e geração de energia renovável, segundo o diretor do Grupo BBF, Fábio Pacheco. De acordo com o executivo, apesar de o Brasil ter uma participação global ainda tímida na produção de óleo de palma – ocupando atualmente a décima colocação do ranking de maiores produtores – o país tem um imenso potencial para o cultivo sustentável da palma, visto que, segundo o Zoneamento Agroecológico da Palma, o Brasil possui mais de 31 milhões de hectares aptos ao cultivo sustentável da palma de óleo. 
  
O cultivo da palma no Brasil segue uma das legislações mais rígidas do mundo, definida pelo Governo Federal no decreto 7.172/2010, que estabeleceu o Zoneamento Agroecológico da Palma – cada hectare com permissão para plantio da palma foi demarcado por imagens de satélite georreferenciadas num robusto trabalho conduzido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), mapeando assim as áreas disponíveis para o plantio.Quer mais notícias do Pará? Acesse nosso canal no WhatsApp
Todo processo de cultivo realizado pela companhia acontece em um ciclo virtuoso, da semente ao megawatt: escolha das sementes: a companhia trabalha com sementes que possuem a melhor concepção genética disponíveis no mercado nacional e internacional; cuidado contínuo no pré-viveiro: nesta etapa, as sementes são cuidadosamente plantadas pelas mãos das agricultoras e recebem acompanhamento contínuo nos primeiros ciclos de vida; viveiro: local onde as mudas recebem os cuidados necessários por 9 meses; cultivo sustentável na área de plantio: já com a planta formada, é realizado o plantio definitivo no campo; monitoramento constante: recebimento do manejo adequado às mudas nas áreas plantadas até atingir a fase adulta – que leva cerca de 4 anos; colheita do cacho do fruto fresco: realizada pela equipe agrícola do seguindo as melhores práticas de segurança, saúde e meio ambiente; e, por fim, produção do óleo de palma: que no Pará é realizado nos Polos do Acará e Moju. 
  “A palma tem muitas vantagens. Uma das mais relevantes, do ponto de vista socioeconômico, é que o seu cultivo não pode ser mecanizado, o que gera milhares de empregos e renda para a população das localidades onde é inserida”, destaca Pacheco.
Todo processo produtivo da cadeia da palma pode ser implantado sem que seja derrubada nenhuma árvore de floresta. Além do impacto positivo nos fatores socioeconômicos e ambientais, o modelo de negócio do Grupo BBF com a cultura da palma valoriza e incentiva o desenvolvimento de seus colaboradores, disponibilizando cursos profissionalizantes, palestras e campanhas internas.
Somente no primeiro semestre deste ano no estado do Pará, cerca de 80 turmas de treinamento, entre técnicos, normativos e desenvolvimento de competências foram formadas, entre elas, mais de 1.600 colaboradores receberam diversos cursos de aprendizagem e aprimoramento com instrutores internos e externos.
Na prática, essa jornada de desenvolvimento profissional no Grupo BBF, vem acontecendo com o colaborador Thalyson Daniel Fagundes, que iniciou sua carreira na companhia ocupando a posição de Rural Palmar – cargo de entrada na companhia – e hoje já atua como como líder agrícola no Polo do Acará. “Confesso que não imaginava trabalhar com cultivo de palma, muito menos ser líder de equipes operacionais. Então, ao mesmo tempo que fico surpreso também fico grato ao Grupo BBF, pelo rumo que minha carreira tem tomado. Faço parte de uma parcela de jovens aqui do Vale do Acará que não tinha perspectiva de melhora de vida, até conhecer o dendê e entender que através dele podemos não só ter um sustento familiar, mas também nos desenvolver profissionalmente”, conta Thallyson Daniel Fagundes, colaborador do Grupo BBF.
O Grupo BBF acredita fortemente que por meio da cultura da palma é possível desenvolver o agronegócio sustentável na região Amazônica, gerando mais oportunidade no campo, onde é possível desenvolver profissionais e melhorar a vida das famílias no entorno das operações onde o Grupo atua. “Vale considerar ainda que, atualmente, o Brasil tem menos de 2% do mercado mundial de palma, cultivando a planta em uma área inferior a 300 mil de hectares. Há ainda muito potencial para crescer o cultivo da palma sem derrubar nenhuma árvore de floresta, pelo contrário, reflorestando áreas antes degradadas, gerando emprego e renda para a população.”, comenta, o diretor do Grupo BBF. 
  
Dentre as novas iniciativas do Grupo BBF no Agronegócio Sustentável da Amazônia, a empresa investirá na produção de cacau certificado utilizando o Sistema Agroflorestal, com o plantio consorciado do cacau e do açaí em áreas degradadas da Floresta Amazônica, em conjunto com a palma. Tanto o cacau quanto o açaí são espécies nativas da Amazônia, com alto poder de captura de carbono e seu cultivo também não pode ser mecanizado, a exemplo da característica do cultivo da palma e irá gerar milhares de novos empregos no campo, seguindo o modelo de cultivo sustentável que acelera a recuperação do bioma Amazônico.
PARA ENTENDERSobre o Grupo BBF

– O Grupo BBF (Brasil BioFuels), empresa brasileira fundada em 2008, é a maior produtora de óleo de palma da América Latina, com área cultivada superior a 75 mil hectares e capacidade de produção de 200 mil toneladas de óleo por ano. A empresa é pioneira na criação de soluções sustentáveis para a geração de energia renovável nos sistemas isolados, com usinas termelétricas movidas a biocombustíveis produzidos na região. Sua atividade agrícola recupera áreas que foram degradadas até 2007 na Amazônia, seguindo o Zoneamento Agroecológico da Palma de Óleo (ZAE), aprovado pelo Decreto 7.172 do Governo Federal, de 7 de maio de 2010.- O Grupo BBF criou um modelo de negócio integrado em que atua do início ao fim da cadeia de valor – desde o cultivo sustentável da palma de óleo, extração do óleo bruto, produção de biocombustíveis, biotecnologia e geração de energia renovável – com ativos totalizando cerca de R$ 2,2 bilhões e atividades gerando mais de 6 mil empregos diretos na região Norte do Brasil. As operações do Grupo BBF estão situadas nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e Pará, compreendendo 38 usinas termelétricas (25 em operação e 13 em implementação), 3 unidades de esmagamento de palma de óleo, uma extrusora de soja e uma indústria de biodiesel.- A empresa está expandindo sua oferta de biocombustíveis e firmou parcerias para produção de Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e Diesel Verde. Os novos combustíveis sustentáveis serão produzidos a partir de 2026 na primeira Biorrefinaria do país, em fase de construção na Zona Franca de Manaus.

Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias 

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