Conecte-se conosco

Notícias

Governo vai tornar ensino de espanhol obrigatório

Publicado

O governo Lula (PT) concluiu o texto do projeto de lei que vai revisar a estrutura do novo ensino médio, alvo de críticas de estudantes, educadores e especialistas. O MEC (Ministério da Educação) acatou propostas dos secretários e entidades educacionais, sobretudo com relação ao número de áreas de aprofundamento.CONTEÚDO RELACIONADOLula suspende novo Ensino Médio e mudanças no EnemO texto prevê que as alterações passem a valer a partir de 2025. Mas o governo precisa mandar o projeto para o Congresso e depende de aprovação dos parlamentares -a aposta é que ele passe ainda neste ano.
O projeto final prevê aumento da carga horária para disciplinas tradicionais, como português e matemática, e a manutenção de quatro áreas de aprofundamento (os chamados itinerários formativos), além do ensino técnico, como é hoje. Porém, mudam os nomes desses itinerários e o conteúdo deles deve contar com uma diretriz a ser ainda definida.
O plano inicial da pasta comandada pelo ministro Camilo Santana era de que o número de itinerários formativos passasse de quatro para dois, sem contar a educação profissional, como a Folha revelou. Essa proposta recebeu críticas de dirigentes de educação.
AJUSTEO ajuste ocorreu após diálogo, muitas vezes de forma tensa, com entidades educacionais, sobretudo o Consed. Este órgão representa os secretários estaduais de Educação -as redes ligadas aos governos estaduais concentram as matrículas de ensino médio da rede pública.
No novo ensino médio, criado em 2017, os estudantes fazem um pacote de disciplinas comuns a todos e outro composto por itinerários, que devem ser escolhidos por estudantes. As falhas na implementação desses itinerários foram as causas da maiores críticas, com a oferta de disciplinas sem conexão com o currículo, falta de opções e redução dos conteúdos tradicionais.
Agora, o projeto do governo Lula quer aumentar a carga horária mínima da parte comum, de disciplinas tradicionais, para 2.400 horas (ao longo dos três anos do ensino médio). Isso significa uma ampliação dos 60% atuais para 80% das aulas, quando considerada uma carga horária de 3.000 horas ao longo dos três anos (cinco horas por dia).
É prevista, agora, a obrigatoriedade de língua inglesa e espanhol. Até a última versão, o espanhol era opcional. As redes terão três anos, após a promulgação da lei, para se adequar com relação a essa disciplina.
Quando o houve a reforma do ensino médio, em 2017, o pano de fundo era de que havia muitas disciplinas e pouco aprofundamento, o que resultaria em uma etapa desinteressante para o jovem. Mas a implementação, no entanto, resultou em redução de conteúdos essenciais e causou revolta entre estudantes.
O novo texto retoma a obrigatoriedade de todas as áreas: língua portuguesa e suas literaturas; línguas estrangeiras, com obrigatoriedade da língua inglesa e da língua espanhola; arte, educação física, matemática, história, geografia, sociologia, filosofia, física, química e biologia.
Os itinerários passam a se chamar percursos formativos e serão organizados da seguinte forma:

Linguagens, Matemática e Ciências da Natureza;Linguagens, Matemática e Ciências Humanas e Sociais;Linguagens, Ciências Humanas e Sociais e Ciências da Natureza;Matemática, Ciências Humanas e Sociais e Ciências da NaturezaDessa forma, eles articulam diferentes áreas do conhecimento. As escolas só serão obrigadas a ofertar duas dessas áreas. No modelo atual, são também quatro itinerários (linguagens, matemática, ciências humanas e ciências da natureza).A esses percursos, acrescenta-se a possibilidade de oferta de ensino técnico profissional.
Essa organização, com quatro linhas de aprofundamento em vez de duas, como queria o MEC, foi uma demanda dos secretários. O atendimento a esse pedido causou desgaste interno no MEC, mas a pasta acabou cedendo.
O projeto abre uma excepcionalidade da carga horária da parte comum para o caso de oferta de ensino técnicos. Neste caso, essa parte pode ficar em 2.100 horas.
Esse ponto também atende demanda dos secretários, para viabilizar a carga horária de cursos técnicos.
O projeto também veta a educação a distância no ensino médio, o que era permitido no formato aprovado em 2017. Nesse caso, o MEC não atendeu ao desejo dos secretários, que queriam manter essa abertura.

Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias 

Deixe seu comentário

Facebook

Redes Socias

"

Últimas Notícias

Notícias3 semanas atrás

Tribunal Eleitoral do Pará valida votos de Gladiston Lopes e redefine composição da Câmara de Barcarena

O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), em decisão proferida pela desembargadora Rosa de Fátima Navegantes de Oliveira, revalidou nesta...

Educação3 semanas atrás

Municípios do Norte e Nordeste do Brasil avançam em saúde, educação e proteção infantil com apoio do Selo Unicef

Nos últimos anos, 923 municípios das regiões Norte e Nordeste do Brasil registraram melhorias significativas nas áreas de saúde, educação...

Notícias4 semanas atrás

Banpará abrirá 40 vagas em concurso público para nível médio e superior em todo o estado

O Banco do Estado do Pará (Banpará) publicará na próxima semana o edital de seu novo concurso público, que visa...

Mundo4 semanas atrás

Idosa de 107 anos viraliza nas redes ao exibir “chifre” de 10 cm na testa

Uma idosa chinesa de 107 anos, identificada apenas como Chen, tornou-se viral nas redes sociais nas últimas semanas devido a...

Negócios1 mês atrás

Sesc em Santarém inscreve para cursos de Corte e Costura

Com foco no desenvolvimento de habilidades e no aprendizado de uma nova profissão, o Sesc em Santarém inscreve para os...

Negócios1 mês atrás

Especialistas discutem soluções para impulsionar a indústria de Itaituba

A Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), por meio da Redes, promove no dia 6 de novembro o...

Saúde1 mês atrás

Surto de Febre Tifoide no Bairro do Jurunas, em Belém, Alerta Secretaria Municipal de Saúde

A Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) emitiu um alerta sobre o aumento de casos de febre tifoide no...

Destaque