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EUA executam “pistoleiro” com nitrogênio pela 1º vez
Os Estados Unidos está entre as nações desenvolvidas que aplica a pena de morte regularmente a seus condenados. O país foi o primeiro a desenvolver a injeção letal como método de execução de detentos. O método já é adotado por outros 54 países. Dependendo do motivo, o condenado à morte pode escolher entre a injeção letal ou fuzilamento através de solicitação na justiça. Agora ,outra opção pode ser solicitada aos que estão no corredor da morte.O Estado americano do Alabama executou um prisioneiro por asfixia com nitrogênio pela primeira vez. Kenneth Smith, 58, foi executado na noite desta quinta-feira (25). Ele foi colocado numa maca e os agentes amarraram uma máscara de gás para substituir o ar respirável por nitrogênio em seu rosto.Conteúdos relacionados:Condenado à morte sobrevive a 18 tentativas de injeção letalCondenado à morte “ganha” o direito de ser fuzilado nos EUACondenado à morte pede adiamento da execução para doar rimEle perdeu dois recursos na Suprema Corte dos EUA e outro num tribunal federal para adiar a execução. Smith foi condenado em 1989 pelo assassinato de uma mulher em 1988. A denúncia diz que a morte foi encomendada pelo marido dela, um pastor, que se se suicidou.
O processo de execução durou 25 minutos e Smith se contorceu por cerca de dois minutos até perder a consciência, relatou à BBC uma das pessoas que estava no local. Antes de ser morto, Smith afirmou que “o Alabama faz com que a humanidade dê um passo para trás”.Quer mais notícias do mundo? Acesse nosso canal no WhatsApp
A governadora do Alabama, Kay Ivey, confirmou a morte de Kenneth Smith por volta das 23h25 (02h25 em Brasília). “Depois de mais de 30 anos e tentativa após tentativa de manipular o sistema, o Sr. Smith respondeu por seus crimes horrendos”.
Smith já havia sido submetido a uma injeção letal em 2022. Na época, os responsáveis pela execução não conseguiram encontrar uma veia “boa”.
O QUE É E COMO FUNCIONA A HIPÓXIA POR NITROGÊNIO?
Morte por falta de oxigênio. A execução da hipóxia por nitrogênio causa a morte ao forçar o condenado a respirar nitrogênio puro. Desta maneira, ele é privado do oxigênio necessário para manter suas funções corporais.
Nas câmaras de gás usadas em execuções anteriores pelos estados norte-americanos e nos campos de concentração nazistas, gases venenosos como o cianeto de hidrogênio eram usados para matar. O nitrogênio, no entanto, não é venenoso.
O nitrogênio, inclusive, compõe cerca de 78% do ar respirável. No método proposto pelo Alabama, que os parlamentares aprovaram em 2018, o objetivo é justamente remover o oxigênio que está sendo inalado pela pessoa condenada.
No Alabama, o protocolo de execução de hipóxia com nitrogênio não prevê sedação. A AVMA (Associação Veterinária Americana) recomenda a administração de um sedativo até mesmo para animais de grande porte, quando sacrificados desta forma.
Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias
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