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Dicas importantes para o período de fortes chuvas

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As fortes
chuvas que vêm assolando o Brasil nesta época do ano representam perigo e
exigem atenção redobrada dos motoristas. Entre os principais fatores de risco
que a chuva traz estão a baixa aderência, a pouca visibilidade e enfrentar alagamentos.
Dentro desse contexto, aqui vão algumas dicas para dirigir em situações
adversas com mais segurança.
BAIXA
ADERÊNCIA – O asfalto molhado reduz o atrito entre os pneus e o solo, reduzindo
a capacidade do veículo de frear, acelerar, fazer curvas e realizar manobras de
emergência. Por conta disso, o motorista deve se preparar para antecipar seus
movimentos, redobrando a atenção. Além disso, a combinação de fatores como a
condição da pista, o estado dos pneus e a velocidade do carro pode facilitar a
aquaplanagem, que é quando os pneus perdem completamente o contato com o solo. Mas
estas dicas podem reduzir bastante o risco de acidentes ao trafegar com pista
molhada.
Mantenha
os pneus em boas condições e jamais rode com eles carecas. Pneus desgastados têm
capacidade limitada de remover água da pista, favorecendo a aquaplanagem. O
limite de desgaste indicado nos pneus deve ser respeitado, sendo importante
verificar constantemente a calibragem.
Reduza
a velocidade em pistas molhadas. Quando começa a chover, a água e a
fuligem seca do asfalto criam uma mistura muito escorregadia. Conforme a chuva
aumenta, essa mistura é dissolvida, porém o atrito do pneu com o solo continua
baixo por conta do asfalto encharcado. Nessas condições, trafegar em
velocidades baixas proporciona maior controle do veículo e maior tempo de
reação em casos de imprevistos, além de reduzir o risco de aquaplanagens. O
ideal é diminuir a velocidade em 20% com relação à velocidade desenvolvida em
pista seca. Ou seja, se o limite de velocidade estabelecido for de 100 km/h,
procure limitar a velocidade em torno de 80 km/h. Em situações de chuva forte e
baixa visibilidade, a velocidade deve ser reduzida ainda mais.
Aumente
a distância em relação ao veículo da frente. Com pista seca, a
recomendação é respeitar um intervalo de 2 segundos para o carro que estiver à
frente. Com chuva, esse intervalo deve ser de 4 segundos. Para calcular esse
intervalo, basta marcar um ponto de referência na pista e contar o tempo entre
a passagem da traseira do carro da frente e a passagem da dianteira do carro
que vem atrás.
Evite
manobras e frenagens abruptas. Com a pista molhada, as reações do veículo
são limitadas. Por isso, dirija com suavidade nessa circunstância. Movimentos
rápidos e freadas bruscas podem levar à perda de controle do carro. Pra reduzir
a velocidade em descidas e antes de curvas, é recomendado usar o freio-motor, que
reduz as marchas. Frenagens abruptas devem ser feitas só em emergências,
principalmente em veículos sem ABS e em situações de tráfego intenso;
Mantenha
a calma em caso de aquaplanagem. Nessa situação, o procedimento correto é
tirar o pé do acelerador e segurar firme o volante até que o contato com o solo
seja retomado. Frenagens e movimentos bruscos no volante durante a aquaplanagem
podem desestabilizar o veículo.
BAIXA
VISIBILIDADE – As nuvens carregadas de chuva reduzem a luminosidade externa e a
água da chuva altera as condições de visibilidade ao cair no parabrisa e no
piso. Estas recomendações podem ser úteis para reduzir riscos nessas condições.
Mantenha
as palhetas do limpador de parabrisa em bom estado. Palhetas desgastadas
não removem a água da chuva adequadamente e podem causar danos ao parabrisa,
como marcas e riscos. Além disso, é importante conservar o parabrisa limpo e
sempre verificar o nível de água do limpador.
Acenda
os faróis quando chover, mesmo de dia. Dessa forma, o carro fica mais
visível para pedestres e outros motoristas. Porém, o farol alto não é aconselhado,
pois sua luz pode ser refletida na chuva, causando ofuscamento, principalmente
se também houver neblina. Nessas situações, o farol baixo é recomendado.
Evite
o embaçamento dos vidros. O ar-condicionado e o desembaçador traseiro
devem ser acionados sempre que necessário. Quando esses equipamentos não
estiverem disponíveis, o ventilador deve ser ligado na direção do parabrisa e
as janelas devem ficar com uma pequena abertura.
ALAGAMENTOS
– Transpor trechos alagados é uma ação arriscada e que pode trazer sérias
consequências, não só pela profundidade e correnteza da água, mas também pela
eventual presença de obstáculos submersos como bueiros abertos, pedras e
troncos. O ideal é evitar rotas alagadas ou que sempre apresentam problemas de
enchente. Durante ou após chuvas fortes, busque informações na internet ou pelo
rádio para traçar seu caminho de forma a evitar alagamentos. Se decidir que a
passagem pelo trecho alagado é inevitável, tenha consciência que está assumindo
um risco. Estas
dicas podem tornar a transposição de um alagado menos perigosa.
Jamais
tente atravessar trechos com correnteza. O veículo pode ser arrastado pela
força da água.
Avalie
a profundidade da água. Em carros de passeio, evite passar por trechos
onde o nível da água esteja acima do centro da roda.
Utilize
a primeira marcha para atravessar trechos alagados. Dessa forma, o automóvel
terá mais força de tração para transpor a resistência da água e eventuais
obstáculos que estejam submersos.
Dirija
em velocidade baixa e constante, evitando acelerar e frear durante a
travessia. O fluxo constante de gases pelo escapamento irá reduzir as
chances de que ele seja bloqueado pela água, o que interromperia o
funcionamento do motor.
A
baixa velocidade também evita a formação de ondas na frente do carro, diminuindo
a chance de ocorrer ‘calço hidráulico’, que é quando o motor deixa de funcionar
devido à entrada de água pelo filtro de ar;
E
evite passar por trechos alagados onde outros veículos estejam
trafegando. O carro da frente pode ter problemas e parar repentinamente,
fazendo com que os outros veículos fiquem presos no fluxo. Para transpor um
trecho alagado, deve ser um automóvel por vez.
DICAS
IMPORTANTES – A Suhai Seguradora preparou uma
série de dicas importantes de segurança e conservação para carros e motos,
visando a temporada de chuvas neste início de ano. Visando disseminar boas
práticas em situações de risco que garantam a segurança de todos, ela preparou
um material dedicado à conscientização de motoristas e motociclistas para evitar
dores de cabeça em situações de alagamentos. Seguindo com atenção todos os
cuidados, a tranquilidade está garantida para quem roda durante esse período
chuvoso.
1 – Não estacionar perto
de árvores: seja de carro ou moto, é sempre mais confortável estacionar na
sombra, porém é prudente manter a atenção na hora de parar perto de árvores,
pois ventos, quantidade de água e falta de conservação adequada fazem com que
galhos e até mesmo árvores inteiras corram risco de cair e causar um grande
estrago em tudo à volta.
2 – Fugir de ladeiras: essa
dica vale principalmente para motos, pois numa via inclinada a força da água
que desce pode levar embora motocicletas até de peso médio – e, em situações
mais graves, é possível deslocar até carros de pequeno porte.
3 – Evitar áreas de risco:
regiões baixas e muito planas, próximas às margens de rios, estão sujeitas a
situações de alagamentos ou enchentes. Em locais conhecidos pelo acúmulo de
água sempre há placas e avisos alertando e em aplicativos de mapas e GPS também
é possível consultar em tempo real esses locais de enchentes.
4 – Não se arriscar em
alagamentos: a Suhai orienta que ninguém tente atravessar uma área alagada. Em
relação ao seguro do veículo, é melhor evitar o agravamento de riscos, visto
que se alguma pane acontece ao enfrentar uma enchente, o seguro não cobrirá os
danos causados pela imprudência.
5 – Cuidado com o perigo
oculto: o alagamento pode ser mais fundo do que parece e, para motociclistas, o
perigo é maior. Quando o nível da água está muito alto, o piloto pode cair em
buraco, cratera ou bueiro destampado. Outro risco é bater em obstáculos e
objetos submersos e até na calçada, se ela estiver embaixo d’água.
6 – Se a moto parar de
funcionar ou cair na água, não se recomenda tentar ligá-la. O melhor a fazer é
levantá-la e empurrá-la até um local seguro. E depois levar a uma oficina assim
que possível, pra verificar se entrou água no sistema de alimentação.
7 – E se o carro morrer?
Não deve ser ligado, também. Forçar o motor numa situação em que a água pode
ter invadido o sistema de escape pode agravar os danos e aumentar a dor de
cabeça. Caso isso aconteça, saia do veículo até um local seguro ou suba no teto
do carro à espera de resgate.
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Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias 

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