Conecte-se conosco

Notícias

Como era a vida antes das vacinas no Brasil? 

Publicado

Acomodada no colo da mãe, a pequena Hilary Oliveira, de apenas um mês de vida, nem imagina, mas foram necessários anos de pesquisa e de investimento em saúde pública para que, hoje, ela possa dar início ao esquema vacinal que lhe acompanhará por toda a infância. Depois de passar um período se recuperando em uma UTI Neonatal, a pequena recebeu a primeira vacina de sua vida na última semana, no ano em que o Programa Nacional de Imunizações (PNI), responsável por erradicar uma série de doenças no Brasil, completa 50 anos de existência.Mãe pela primeira vez há dois anos, quando nasceu o irmão da Hilary, Gael, a dona de casa Iasmim Oliveira, 22 anos, já conhece parte da rotina de cuidados que a chegada de uma criança exige. Entre as muitas demandas, a vacinação está entre as que não pode falhar. “Essa é a primeira vacina dela (Hilary). Como ela passou um tempo na incubadora, ela não conseguiu tomar logo que nasceu, mas ela saiu do hospital ontem (terça-feira) e hoje (quarta-feira) ela já começa essa rotina de vacinação. Eu já conheço porque eu já acompanho a do meu primeiro filho. É importante manter as vacinas deles em dia”. 

|

Texto Auxiliar: Alinhamento Texto Auxiliar: Link Externo: Alinhar à esquerda: Alinhar à direita: Alinhar ao centro: Fullscreen: Fullscreen Exit: Conteúdo Sensível:

  Conteúdos relacionados:Tecnologia contra câncer de pele é aprovada para uso no SUS Testes de clamídia e gonorreia são ofertados no SUS Quando se trata da primeira infância, a vacinação se torna, realmente, uma rotina. De acordo com o Calendário Nacional de Vacinas, estabelecido pelo Ministério da Saúde de acordo com a necessidade de cada fase da vida, a vacina BCG, que imuniza contra a tuberculose, é uma das primeiras que devem ser tomadas por toda a população logo ao nascer. A partir dela, outras 16 vacinas integram o esquema, que deve ser seguido pelos responsáveis no decorrer dos anos, à medida em que a criança vai crescendo. Não à toa, as salas de vacinação das unidades básicas de saúde se mantêm sempre movimentadas, e o ideal é que seja exatamente assim.Um dia após completar o segundo mês de vida, a pequena Olívia já cumpria o primeiro compromisso do dia, a atualização do seu cartão de vacinação. “A imunização é importante não só para ela (Olívia), mas para todos. Ela vai tomar quatro vacinas hoje”, considera a mãe da bebê, a empresária Emanuelle Castelo. Aos 28 anos de idade, ela própria foi uma criança que já nasceu em um cenário em que a vacinação já era uma realidade. “Eu lembro de eu mesma vindo tomar vacina quando eu era criança, eu chorava tanto. Agora eu venho com a minha filha”.Mais de 20 anos antes de Emanuelle – que hoje vacina a filha – nascer, o Programa Nacional de Imunizações foi implantado no país e a principal consequência dessa medida foi uma verdadeira revolução na prevenção em saúde. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), antes de haver uma vacina contra a poliomielite, entre as décadas de 1940 e 1960, doença era responsável por causar paralisia em quase mil crianças por dia em 125 países em todo o mundo, incluindo países das Américas, como o Brasil. No mesmo período, outras doenças coo a varíola, o sarampo, a tuberculose, a difteria, o tétano e o rotavírus eram responsáveis pela morte de mais de 50% das pessoas infectadas.No Brasil, esse cenário começou a mudar a partir da campanha de vacinação em massa para a erradicação da varíola, iniciada em 1966, e que se tornou a precursora do atual Programa Nacional de Imunizações (PNI) brasileiro, citado pela OPAS como referência mundial. Ainda no final da década de 60 e início da década de 70, o Ministério da Saúde se engajou na tentativa de erradicar a varíola e já em 1973 as ações demonstraram a sua eficácia, com a varíola sendo declarada erradicada no Brasil. Inspirado no modelo da vacinação contra a varíola, naquele mesmo ano, no dia 18 de setembro, foi criado o PNI.O programa foi se expandindo à medida que a adoção das vacinas passou a ser intensificada pelo Governo Federal, passando a incluir vacinas contra doenças como a poliomielite, o sarampo, a rubéola, a caxumba, a febre amarela, a difteria, o tétano, a coqueluche. Na década de 70, ainda durante o Regime Militar, o Brasil enfrentou uma grande epidemia de meningite meningocócica e tal ocorrência resultou na incorporação também da vacina contra a meningite e, posteriormente, outras que foram surgindo. Atualmente, mais de 20 vacinas integram o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e estão disponíveis, de forma gratuita, nas unidades de saúde em todo o país.

Publicidade
📢 Quer ficar por dentro das últimas notícias em primeira mão? Não perca tempo! Junte-se ao nosso canal no WhatsApp e esteja sempre informado. Clique no link abaixo para se inscrever agora mesmo:

Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias 

Deixe seu comentário

Facebook

Redes Socias

"

Últimas Notícias

Notícias3 semanas atrás

Tribunal Eleitoral do Pará valida votos de Gladiston Lopes e redefine composição da Câmara de Barcarena

O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), em decisão proferida pela desembargadora Rosa de Fátima Navegantes de Oliveira, revalidou nesta...

Educação3 semanas atrás

Municípios do Norte e Nordeste do Brasil avançam em saúde, educação e proteção infantil com apoio do Selo Unicef

Nos últimos anos, 923 municípios das regiões Norte e Nordeste do Brasil registraram melhorias significativas nas áreas de saúde, educação...

Notícias4 semanas atrás

Banpará abrirá 40 vagas em concurso público para nível médio e superior em todo o estado

O Banco do Estado do Pará (Banpará) publicará na próxima semana o edital de seu novo concurso público, que visa...

Mundo4 semanas atrás

Idosa de 107 anos viraliza nas redes ao exibir “chifre” de 10 cm na testa

Uma idosa chinesa de 107 anos, identificada apenas como Chen, tornou-se viral nas redes sociais nas últimas semanas devido a...

Negócios1 mês atrás

Sesc em Santarém inscreve para cursos de Corte e Costura

Com foco no desenvolvimento de habilidades e no aprendizado de uma nova profissão, o Sesc em Santarém inscreve para os...

Negócios1 mês atrás

Especialistas discutem soluções para impulsionar a indústria de Itaituba

A Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), por meio da Redes, promove no dia 6 de novembro o...

Saúde1 mês atrás

Surto de Febre Tifoide no Bairro do Jurunas, em Belém, Alerta Secretaria Municipal de Saúde

A Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) emitiu um alerta sobre o aumento de casos de febre tifoide no...

Destaque