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Atriz relembra mãe matando o pai em legítima defesa
Conhecida por ser uma das atrizes ativistas no combate ao racismo, LGBTfobia e a violência contra às mulheres, Charlize Theron voltou a falar de um drama pessoal, que mudou a sua vida há mais de 30 anos. Ela contou que até hoje ainda não superou o trauma de ver sua mãe Gerda Maritz, atirar e matar seu pai, Charles Theron, em legítima defesa, e que esse sofrimento a levou a se comprometer em questões sociais e, principalmente, em defesa de gênero.
“Eu diria o seguinte: é uma correlação simples de fazer. Mas acho que é muito mais complicado do que ter apenas uma noite de trauma na vida. Com ou sem isso, a violência baseada no gênero está muito presente na África do Sul e no mundo. É difícil passar por essas coisas apenas por ser mulher. Ainda é difícil”, diz a atriz, que tem uma fundação: Charlize Theron Africa Outreach Project. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Charlize Theron (@charlizeafrica)
Charlize relembrou o episódio que aconteceu em 1991. Ela tinha 15 anos e vivia sob ameaça do pai, um homem alcoólatra. “Em uma noite, o meu pai estava tão bêbado que não deveria conseguir andar quando entrou em casa com uma arma. Minha mãe e eu estávamos no meu quarto encostadas na porta porque ele estava tentando arrombar”, começou.Conteúdo relacionadoA Fazenda 15: ‘Não deveria ter dado palco', diz SheherazadeBoletim revela estado de saúde de Boca Rosa após acidenteFilho de Faustão e modelo anunciam fim de relacionamentoEla continuou no relato em entrevista à Town & Country. “Então nós duas encostamos na porta por dentro para que ele não conseguisse passar. Ele deu um passo para trás e disparou três vezes pela porta. Nenhuma das balas nos atingiu, o que é apenas um milagre”.
Para que Maritz pudesse salvar a si mesma e à filha, ela matou o marido. Como o crime foi cometido em legítima defesa, a mãe de Charlize não foi acusada.Quer mais notícias sobre entretenimento? Acesse o nosso canal no WhatsApp
Charlize explicou que o pai era um “homem muito doente” durante toda a vida. “Eu só o conhecia de uma maneira, como alcoólatra. Era uma situação bastante desesperadora. Nossa família estava meio presa nisso. E a imprevisibilidade do dia a dia de viver com um viciado é algo que você sente e que fica embutido em seu corpo pelo resto da vida, mais do que apenas esse evento do que aconteceu uma noite”, lamentou.
Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias
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