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Armas roubadas do Exército são achadas em lamaçal em SP
As nove metralhadoras roubadas do Exército foram recuperadas na noite desta sexta-feira (20), em uma área isolada de lamaçal em São Roque, no interior de São Paulo. A noite foi marcada por intensa troca de tiros entre policiais e criminosos.
A recuperação das armas roubadas do Exército de Barueri ocorreu em uma área de mata, próximo a Estrada Municipal Emil Scaff. Dois suspeitos ainda conseguiram fugir do local.
Conforme o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, todas as nove metralhadoras foram recuperadas. Ainda segundo ele, as cinco armas de calibre .50, com poder para derrubar aeronaves e as quatro de calibre 7.62, seriam vendidas para o Primeiro Comando da Capital (PCC).O secretário informou que os policiais já haviam identificado os criminosos assim como sabiam que os mesmos estavam em São Roque. No local, os agentes foram recebidos a tiros. Um dos criminosos conseguiu fugir.Ao realizarem buscas no local, as autoridades encontraram os armamentos enterrados em uma espécie de lago que havia se formado em uma área isolada e de mata fechada.A polícia ainda não conseguiu identificar nenhum dos responsáveis pelo crime, assim como, não encontraram nenhum suspeito baleado em hospitais nas proximidades.Armas recuperadas no Rio de Janeiro
Durante a semana, a Polícia Civil apreendeu oito das 21 metralhadoras furtadas do Exército, na Gardênia Azul, comunidade localizada no Rio de Janeiro.Conteúdo relacionado Abin é alvo de buscas da PF e servidores são afastadosDois PMs são presos por tentar extorquir mulher no ParáMãe de aluno agride professora dentro de escola em São PauloOrganizações criminosas
Os armamentos teriam sido oferecidos tanto ao PCC quanto ao Comando Vermelho (CV), mas as organizações criminosas rejeitaram as ofertas, por conta da falta de peças e do estado de conservação das armas.
Em força conjunta, PM e PC estão em busca dos outros equipamentos militares que foram furtados.Quer saber mais de notícias Brasil? Acesse o nosso canal no WhatsApp
Confusão no quartel
Após o ocorrido, que pode ter acontecido entre os dias 5 e 8 de setembro, 480 militares ficaram aquartelados para que as investigações fossem realizadas de forma interna no último dia 11. Os depoimentos serviram para saber possíveis responsáveis pelo crime.
A maioria da tropa foi liberada no dia 17, mas cerca de 160 militares ainda não podem deixar o quartel.
Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias
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