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Pescado: evento internacional debate potencial na Amazônia
Um dos grandes expoentes do setor pesqueiro e aquícola do país, o estado do Pará tem o maior volume de água doce do mundo, além de importante litoral marítimo. A região é geograficamente estratégica, próxima ao canal do Panamá, o que facilita a exportação para a Ásia, e também para a América do Norte. O potencial estratégico do Estado será um dos destaques do IFC Amazônia, evento internacional do setor da pesca e aquicultura, que vai reunir em Belém empresários, pesquisadores, especialistas e empresas que atuam no setor de toda a Amazônia Legal brasileira e de países que compõem a Pan-Amazônia. O evento será realizado no Hangar e o credenciamento é gratuito, mas requer inscrição no site, que pode ser feita pelo site www.ifcamazonia.com.br.
“O Pará tem um potencial extraordinário de produzir toneladas de peixes, nos tornando, inclusive, um dos maiores do país. Temos água doce, salgada e salobra em abundância”, afirma o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca do Pará (SEDAP), Giovanni Queiroz. “A Amazônia e o Pará vão receber de braços abertos todos os interessados em compor conosco a produção de pescado e alavancar ainda mais a atividade no Brasil”, destaca Queiroz. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por IFC Amazônia (@ifcamazonia)
Oferta de grãos e abundantes águas para a produção de pescado fazem do bioma amazônico o cenário ideal. “Nós temos algumas espécies que já estão sendo produzidas em maior escala, como é o caso do tambaqui, que foi recentemente premiado na Seafood Expo North America, realizada em Boston, com a costelinha como melhor produto para food service”, afirma o presidente do IFC Brasil, o ex Ministro da Pesca e médico veterinário Altemir Gregolin. Gregolin cita ainda o pirarucu, que é o gigante amazônico e chega a ganhar 15 Kg em um ano. “Não existe outro peixe que cresce tão rapidamente”, pontua Gregolin. “A região Norte tem uma biodiversidade enorme, mas a gente precisa focar nas espécies que têm mais potencial”, destaca.
A produção de pescado pode agregar valor dentro do próprio Estado, porque o Pará, por exemplo, já produz grãos e tem as áreas de usina hidroelétrica, com pelo menos três grandes reservatórios. “É possível transformar uma commodity numa proteína de alto valor e oferecer para o mercado não um produto inacabado, mas um produto final com valor agregado, com selo de Amazônia, com selo de sustentabilidade”, completa Panty.
O IFC Amazônia é realizado pelo IFC Brasil – International Fish Congress & Fish Expo Brasil. A Fundep (Fundação de Apoio ao Ensino, Extensão, Pesquisa e Pós-Graguação) é co-realizadora do evento. Tem o apoio do Governo do Estado do Pará; SEDAP (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuária e da Pesca); MPA (Ministério da Pesca e Aquicultura); ABIPESCA (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados); PEIXE BR (Associação Brasileira da Piscicultura); FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura); Sistema FAEPA/Senar; FEPA (Federação dos Pescadores do Pará); SINPESCA (Sindicato das Indústrias de Pesca dos Estados do Pará e Amapá); FEPA (Federação dos Pescados do Pará).
Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias
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