Tome cuidado com os golpes nas compras da Black Friday!

É grande a expectativa de quem aposta na megaliquidação “Black Friday”, que acontece nesta sexta (24), e promete descontos em compras feitas nas lojas físicas e, principalmente, naquelas feitas por sites na internet. Com o crescente interesse dos consumidores em ir às compras atrás de grandes descontos, aumentam os alertas sobre novos golpes e fraudes nesta data.A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e a plataforma Serasa divulgam esses avisos sobre as possibilidades de fraudes cibernéticas, por exemplo, quando quadrilhas de golpistas aproveitam esta época para criar falsas lojas em redes sociais e enviar promoções inexistentes por e-mails, SMS e mensagens de WhatsApp, além de patrocinar páginas fraudulentas em sites de busca apenas com o objetivo de fisgar vítimas. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Consumidor Pai D'égua (@consumidorpaidegua) “Infelizmente, a Black Friday também é um terreno fértil para golpistas. Por isso, a prevenção é a chave para que o consumidor de fato aproveite as ofertas”, adverte a Serasa. Segundo a plataforma, meses antes da data, começam as tentativas de golpes de diferentes meios, tais como sites falsos; mensagens de texto com ofertas enganosas; e-mails falsos com links para sites supostamente conhecidos; e perfis de lojas de redes sociais cheios de depoimentos falsos.Conteúdos relacionados: Lojas aumentam preços na reta final da Black FridayBlack Friday: o que é, quando começa e até quando vai?Black Friday: shoppings terão descontos de até 70%

Para evitar ser vítima de fraudes, a plataforma dá dicas valiosas para os consumidores, como estar atento às lojas confiáveis. “Dê preferência a lojas conhecidas e estabelecidas. Desconfie de lojas online desconhecidas que oferecem descontos excessivamente altos. Na dúvida, pesquise a reputação da loja na internet, em sites como o Reclame Aqui”, adverte a Serasa em nota divulgada no site.“Use métodos de pagamento seguros, como cartões de crédito que oferecem proteção contra fraudes. Evite fazer pagamentos por transferência bancária ou em dinheiro; certifique-se de que o site em que está comprando é seguro ao identificar o desenho do cadeado na barra de endereço do navegador e verifique se o endereço começa com “https://” para garantir que suas informações pessoais e financeiras estejam protegidas; cuidado com e-mails e mensagens suspeitas e não clique em links suspeitos nem compartilhe informações pessoais por meio de mensagens não solicitadas”, reforça a Serasa.Quer ler mais conteúdos do Brasil? Acesse nosso canal no Whatsapp Já a Febraban listou dicas para o consumidor fazer compras seguras: “sempre fique muito atento, o produto tem um preço médio no comércio de R$ 1 mil, mas alguém está anunciando o mesmo item por R$ 300? Há fotos e vídeos de antes e depois de produtos com resultados mirabolantes? A loja oferece poucas opções de pagamento? O e-commerce é recém-criado em rede social? ” Questiona o diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban, Adriano Volpini. “Pare, pense e desconfie. Pode ser golpe”, alerta. Segundo a Febraban, um dos golpes mais comuns é quando clonam sites de redes varejistas famosas e incluem uma letra a mais no endereço do site, o que muitas vezes fica imperceptível para o cliente. Eles também trocam uma letra “o” pelo número “0”, fazendo com que o consumidor não perceba que está em uma página falsa.Por isso, é importante que o consumidor digite diretamente o endereço da página que deseja na barra do navegador, dispensando qualquer link que lhe tenha sido oferecido via SMS, e-mail ou WhatsApp, dando também preferência a compras em lojas conhecidas. Outra situação comum de golpe envolve lojas em redes sociais. Em geral, são perfis recém-criados, com ofertas muito vantajosas do que o normal, recheadas de depoimentos positivos de supostos compradores satisfeitos. Neste caso, é preciso ter cuidado redobrado. “Dê preferência aos sites conhecidos para as compras e verifique a reputação de sites não conhecidos em páginas de reclamações”, diz Adriano Volpini.

Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias