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Thiago Wild: passado nazista da família do tenista é exposto por ex-mulher

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A semana do tenista paranaese Thiago Wild foi turbulenta: após vencer o segundo melhor tenista do mundo, Daniil Medvedev, em Roland Garros, as denúncias de violência doméstica feitas pela ex-mulher dele, Thayane Lima, vieram a tona durante uma coletiva de imprensa.

Dias depois, veio a eliminação e a divulgação de prints de conversas no Whats App nos quais ele admite que os bisavós e tataravôs dele fizeram parte do regime nazista na Alemanha.

O jornal O Globo publicou uma reportagem na qual descreve quem são os parentes de Wild e as ligações deles com o governo de Adolf Hitler: Dietrich Klagges, tataravô de Thiago; Ingrun Klagges, bisavó; e Friedrich Seyboth, bisavô. Todos são integrantes do lado materno da família do tenista.

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Dietrich Klagges

Único dos três que não veio para o Brasil, Dietrich Klagges foi um dos primeiros integrantes do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, mais conhecido como Partido Nazista. De 1933 a 1945, atuou como primeiro-ministro de Braunschweig, o Estado que deu a Hitler a naturalização alemã para ele concorrer a presidente.

Quatro anos antes, Dietrich foi eleito Ministro de Estado do Interior e da Educação Nacional pelo parlamento de Braunschweig. Em 1932, por ordem do partido, ele cuidou pessoalmente do processo de naturalização de Hitler, que nascera na Áustria e, posteriormente, tornara-se apátrida.

Ingrun Klagges

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Sendo filha de um quadro importante do Partido Nazista, Ingrun viu a alta cúpula do Partido Nazista visitar sua casa. Entre os visitantes, estavam o próprio Hitler, o ministro da Propaganda Joseph Goebbels, e o chefe da SS Heinrich Himmler. Ainda criança nesta época, dizia não lembrar de detalhes destes encontros.

Mas recordava-se do período na Juventude Hitlerista, onde foi membro ativo da Liga das Jovens Alemães até os 18 anos. Depois, atuou como monitora de “mais de mil crianças”. Seguindo os passos do pai, ela também foi filiada ao Partido Nazista.

Ela conheceu o marido Friedrich na faculdade, em Berlim, em 1940. Casaram-se quatro anos depois. Com o fim da guerra e o país arruinado, mudaram-se para o Brasil em 1949. Quatro anos depois, estabelecem-se em Marechal Cândido Rondon, no Paraná, onde viriam a abrir um hospital e se tornar uma das famílias mais influentes da região. Foi lá também que nasceu Thiago Wild.

Fridriech Seyboth

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Único dos três nascido no Brasil, em 1919, Friedrich Seyboth mudou-se para a Alemanha ainda aos seis anos. Atuou como médico das tropas nazistas durante a Segunda Guerra e virou prisioneiro de guerra. Só foi liberado entre 1947 e 1948.

Com uma ligação tão íntima com o governo de Hitler, Ingrun e Friedrich foram alvos, entre os anos 1960 e 1970, de diversas publicações que os chamavam de agentes nazistas infiltrados no Brasil. No livro “Aftermath” (1974), o historiador e jornalista Ladislas Faragó escreve que ela, quando criança, era uma espécie de xodó do ditador.

A obra, que neste período teve muita repercussão, perdeu credibilidade nas décadas seguintes, assim como outras que defendiam teses como esta.

Nota

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Em nota, Thiago Wild se pronunciou afirmando que a família jamais concordou com “quaisquer posturas racistas, nazistas ou homofóbicas”. Leia o comunicado na íntegra:

Os prints publicados pelo jornal O Globo tanto na edição impressa de hoje (3/6) quanto ontem no site www.oglobo.com.br induzem os leitores a um entendimento errôneo sobre posicionamentos meus e de minha família.

Eu e meus pais jamais tivemos ou concordamos com quaisquer posturas racistas, nazistas ou homofóbicas e repudiamos veementemente a campanha difamatória em curso.

Medidas judiciais serão adotadas imediatamente.

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Thiago Wild

Fonte: Esporte – OLiberal.com 

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