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Técnico do Remo defende jogos no Mangueirão: ‘Tem a ver com o gramado. Somos um time técnico’

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Pela primeira vez em 16 rodadas da Série C, o Clube do Remo conseguiu duas vitórias seguidas jogando em casa, após o triunfo sobre o Volta Redonda, no último sábado (5), no Mangueirão. Ao final do jogo, o técnico Ricardo Catalá concedeu entrevista e, entre outros assuntos, foi questionado sobre a escolha do estádio, em detrimento ao Baenão. O comandante explicou o seu ponto de vista e negou que o motivo seja a pressão das arquibancadas sobre o time. 

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“A minha decisão de pedir para a direção trazer os jogos para cá nada tem a ver com a pressão. A pressão é inerente ao esporte, sobretudo no Brasil, em Belém. Nunca foi por esse motivo. O esportista de alto rendimento precisa saber lidar com isso, a pressão à qual ele estará submetido, porque ele escolheu ser atleta de alto rendimento”, disse ele, pontuando os critérios que moldam a decisão. 

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“Nada tem a ver com a torcida. Nós fomos vaiados no final do primeiro tempo jogando aqui. Tem a ver com a qualidade do gramado, porque somos um time para jogar com a bola. Esse time foi montado para isso. Jogadores técnicos, com capacidade de se aproximar, zagueiros construtores, volantes, meio-campistas que não são tão pegadores. Os que tem pegada conseguem jogar. Somos um time técnico e não faz sentido ter um time técnico e jogar em um campo onde você precisa disputar na porrada”.

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Em números, o desempenho do Remo nos jogos em casa, pela Série C, é mediano, levando em consideração os dois estádios (Baenão e Mangueirão). Na casa azulina, o Evandro Almeida, foram quatro partidas na competição, com uma vitória, um empate e duas derrotas. Já no Colosso do Benguí, foram cinco jogos, sendo duas vitórias, duas derrotas e um empate. Agora o Leão Azul terá dois jogos seguidos fora de casa, contra Manaus (13/08) e CSA (20/08), e se despede da primeira em casa, contra o Altos, no dia 27 de agosto. 

Em sua fala sobre o assunto, Catalá também mencionou a dificuldade em preservar o gramado do Baenão e fez uma observação sobre o Centro de Treinamento do clube, localizado no distrito de Outeiro, na Grande Belém. “Infelizmente a gente acaba tendo que treinar muito ali. Nosso CT é muito distante e a qualidade do gramado ainda não é a adequada para fazer trabalhos sequenciais”, observa. No entanto, com as obras no Mangueirão, não haverá outra opção a não ser retornar para casa. 

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“Vamos jogar com o Altos lá (Baenão) e se nós atingirmos pontuação para a próxima fase, a tendência é ficar em casa. Tem muitas coisas favoráveis no Baenão. A proximidade da arquibancada desconforta o adversário, mas eu penso que, quando você joga num campo que dá condições de criar, isso te aproxima daquilo que você construiu. Não adianta te dar uma Ferrari que tem 10 cm do chão e pedir para você andar numa estrada de terra. Para andar na terra tem que ser um Jipe, Trator. Não uma Ferrari. É isso”.  

Fonte: Esporte – OLiberal.com 

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