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Seleção Brasileira em Belém: ex-Remo, preparador físico de Richarlison revela relação com o Pará

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Está chegando a hora da Seleção Brasileira estrear nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. No dia 8 de setembro, às 21h45, no Mangueirão, em Belém, o Brasil encara a Bolívia. Uma curiosidade é que um dos convocados, o atacante Richarlison, tem como preparador físico pessoal Carlos Rocca, ex-Remo, e bicampeão paraense por clubes do interior do Pará.

Em uma entrevista exclusiva à equipe de O Liberal, o gaúcho, com passagem pelo Remo, compartilhou sua jornada desde a chegada ao Pará e ida para o futebol europeu.

“Quando entrei na faculdade de educação física, fui trabalhar no Grêmio por seis anos. Nunca imaginei que iria trabalhar tão longe, foi algo inusitado. Foi por meio de um amigo que trabalhou em alguns times aqui em Belém. Ele me indicou para trabalhar, e meu primeiro trabalho como profissional foi no Cametá, para o Campeonato Paraense de 2010, com o técnico Rei Arthur, ídolo do Remo”, revelou Rocca.

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A carreira de Carlos Rocca continuou com passagens pelo Independente de Tucuruí, pelo próprio Remo e uma volta ao Cametá. No Galo Elétrico, fez parte da conquista de um título do Parazão de 2011 e, em 2012, levantou o mesmo troféu com o Mapará. Após os trabalho, foi, juntamente com o técnico Sinomar Naves, para Leão.

“O treinador tem uma visão muito ampla e global do jogador de futebol. O Sinomar Naves, com quem trabalhei no Remo, tinha um conhecimento profundo do futebol paraense. Viajamos por todo o interior do estado, trabalhamos com jovens talentos da base. Montamos um projeto de preparação muito estruturado em um momento em que o Remo não tinha essa visão”, explicou Rocca.

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Após suas experiências no Brasil, Rocca teve a oportunidade de trabalhar no Nacional-AM, antes de se mudar para a Espanha e, posteriormente, para a Itália. Trabalhando com o atacante peruano André Carillo, antes da Copa de 2018, conheceu Richarlison:

“Em 2018, antes da Copa do Mundo, teve um convite da Seleção do Peru para trabalhar com alguns atletas que iriam, que estavam na Espanha. Fiz a preparação do André Carillo, que estava no Watford-ING, e era onde o Richarlison jogava, foi onde conheci ele. Voltei para a Itália, segui trabalhando. Quando trabalhei com um jogador do Everton-ING, o Richarlison estava lá também. Fui trabalhar com ele na temporada 20/21 e estamos juntos até hoje”, relembrou.

O jogo da Seleção, com Richarlison, em Belém também foi um dos temas da entrevista. Quando questionado sobre a experiência de Richarlison jogando em Belém, Rocca comentou: “Quando soube que haveria um jogo aqui, perguntei a ele se ele sabia como era jogar em Belém, e ele disse que não. Eu avisei que é bem quente, mas ele está um pouco habituado, já que jogou em Manaus. Ele é um cara muito dedicado”, concluiu.

Acompanhe a cobertura completa da Seleção Brasileira em Belém pelo OLiberal e portal OLiberal.com.

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Fonte: Esporte – OLiberal.com 

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