Rosto de homem medieval é reconstruído e aparência assusta

Aberdeen é uma cidade litorânea localizada na costa leste da Escócia e que guarda uma história interessante. Fundada em 1885, a Galeria de Arte de Aberdeen foi construída no local onde funcionava um antigo mosteiro dominicano. O convento e a igreja que funcionavam ali datam do início do século 13, mas foram destruídos em 1560.
Durante as escavações na área externa, os trabalhadores encontraram uma pequena construção de tijolos. No seu interior, três caixões com centenas de ossos humanos.Conteúdos relacionados:Brasileiro reconstitui face de escocesa morta há 4 mil anosRosto de mulher “mais linda” da Idade Média é recriadoVeja! Rosto do faraó é recriado com base em tomografiaAs obras, então, foram interrompidas, para que uma equipe de arqueólogos pudessem explorar o local. No total, 60 esqueletos completos foram encontrados em Aberdeen – cerca de 4 mil fragmentos no total. Destes 60, um deles foi escolhido pela AOC Archaeology (empresa de arqueologia que trabalhou no local) para um processo de reconstrução facial, o SK-125.
O SK vem de “skeleton” (“esqueleto”, em inglês), e ele foi escolhido devido ao seu alto grau de conservação – o que facilitou o trabalho de recriar os tecidos musculares. Abaixo, o modelo digital do rosto, feito pelo artista forense Harry Fischer: VEJA:  
O SK-125 viveu 600 anos atrás. Morreu por volta dos 46 anos de idade e sua altura (entre 1,59m e 1,66m) era menor que a média dos homens escoceses da época.
Porém, há algo em seu rosto que chama a atenção. Os olhos próximos uns dos outros, a boca extremamente pequena. Acontece que o SK-125, ao que tudo indica, sofria de uma síndrome congênita. Os especialistas que o analisaram apontaram para essa condição com base nos indícios do seu crânio: ele tinha graves problemas nas costas, articulações e boca.Quer mais notícias do mundo? Acesse nosso canal no WhatsApp
Como as imagens mostram, o homem quase não tinha dentes em sua mandíbula e, como a higiene bucal era quase inexistente, o pobre SK desenvolveu problemas crônicos de gengivite, cáries e abcessos.
O trabalho de análise consiste em descobrir detalhes sobre o tipo de pessoas enterradas ali, como idade, sexo, saúde e estilo de vida.

Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias