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Operação Curupira realiza mais de 300 ações no Pará

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Deflagrada pelo Governo do Pará, por meio das secretarias de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) e de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), em conjunto com as forças de segurança pública e órgãos de fiscalização, a “Operação Curupira” chega aos 150 dias de atuação no enfrentamento a ilícitos ambientais, registrando mais de 300 ações integradas.Já foram apreendidos mais de 200 maquinários usados em garimpos e efetuadas 35 prisões em flagrante pelas equipes que atuam nas três bases integradas. A primeira foi instalada em fevereiro deste ano no município de São Félix do Xingu, e nas demais nos municípios de Novo Progresso e Uruará, na região Oeste. 
Dentre as ações realizadas diariamente pelos órgãos de segurança e fiscalização, na última quarta-feira (12) mais seis áreas de garimpo foram fiscalizadas na Área de Proteção Ambiental (APA Triunfo do Xingu), onde uma área foi embargada após apresentar extração mineral sem licença ou autorização do órgão ambiental.Leia maisDesmatamento na Amazônia cai 54% de janeiro a maioProposta de regulamentação do mercado de carbono é concluídaPortanto, foram lavrados os termos de apreensão e depósito, e embargado o local. Ainda durante as incursões, em uma residência próxima, foram apreendidas duas espingardas calibre .16 e quatro munições do mesmo calibre. Mudança de nível  A Operação Curupira começou em São Félix do Xingu, e se estendeu com as bases em Novo Progresso e Uruará, totalizando três bases fixas no Estado, que já colhem resultados positivos. O Pará saiu do nível dos estados que mais desmatavam na Amazônia, enfatiza o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado.  

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  “Nosso objetivo com as ações ininterruptas é, cada vez mais, progredir, reduzindo o desmatamento no Pará. Foram mais de 30 garimpos fiscalizados, alguns embargados, mais de 60 armas de fogo apreendidas, maquinários de grande porte que são utilizados nessas áreas, além de termos de embargo e até mesmo prisões em flagrantes de pessoas envolvidas nessas práticas ilícitas, bem como todo o trabalho policial e administrativo. O trabalho integrado e ininterrupto que os agentes estão realizando desde o mês de fevereiro tem sido fundamental para o êxito das ações, essenciais para a redução do desmatamento na Amazônia, mais especificamente em nosso Estado”, afirma Ualame Machado.Leia mais Belém será palco do Fórum das Cidades da Pan-AmazôniaPará lança iniciativa inédita para preservar riosResultados  A partir das três bases fixas já foram realizadas 308 fiscalizações integradas, que resultaram em 35 prisões, apreensão de 71 armas e de fogo e 264 munições. Também foram fiscalizados 37 garimpos, sendo 12 embargados. O total de áreas embargadas equivale a 109.242 hectares. Nos locais também foram apreendidos 272 maquinários, dos quais 115 foram inutilizados.O trabalho dos agentes públicos resultou ainda em mais de 38.213 litros de combustível apreendidos e na lavratura de 19 termos de embargo, 30 termos de apreensão, 25 termos de depósito e 10 de validação ambiental.Proteção ambiental  A Operação Curupira foi lançada no dia 15 de fevereiro deste ano, a partir do Decreto governamental n° 2.887, que fortalece a presença do Estado em regiões com incidência de diversos crimes ambientais, como desmatamento, exploração ilegal de recursos naturais, incêndios florestais, atividades de garimpos ilegais e outros impactos à natureza.A Operação é realizada a partir das bases fixas em Uruará, Novo Progresso e São Félix do Xingu, e com atuação também no distrito de Castelo de Sonhos, do município de Altamira, no sudoeste do Pará.Integram a Operação Curupira as polícias Militar, Civil e Científica, Corpo de Bombeiros Militar e secretarias de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade e de Administração Penitenciária (Seap). O Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), vinculado à Segup, é responsável pelo apoio aéreo nas ações.

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Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias 

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