A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (25) que agosto será o terceiro mês consecutivo com a bandeira vermelha em vigor. Porém, desta vez, o patamar será o 2, o mais caro do sistema tarifário, que não era acionado desde outubro de 2024.
Com a medida, será cobrado um adicional de R$ 7,87 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos. A mudança ocorre no mesmo mês em que entra em vigor o reajuste tarifário da Equatorial Energia, marcado para o dia 7 de agosto, o que deve pesar ainda mais no orçamento das famílias paraenses.
Atualmente, o valor médio da energia residencial no estado é de R$ 0,938 por kWh, bem acima da média nacional, que está em R$ 0,756/kWh, segundo dados da Aneel. Com a combinação do reajuste e da bandeira vermelha no patamar mais elevado, o Pará mantém-se como o estado com a tarifa de energia mais cara do país.
A bandeira tarifária reflete custos adicionais de geração, principalmente quando há menor oferta de energia de fontes mais baratas, como hidrelétricas. Nesse cenário, usinas termelétricas, mais caras e poluentes, são acionadas para garantir o fornecimento.
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