Notícias

Mobilidade urbana: compromisso com a sustentabilidade

Published

on

O Mobilize Brasil é o primeiro portal brasileiro de conteúdo exclusivo sobre Mobilidade Urbana Sustentável. O site é uma realização da Associação Abaporu, organização sem fins lucrativos qualificada como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), fundada em 2003, e que atua nas áreas de educação, cultura e cidadania.Contéudos relacionados:COP 30 pode abrir portas a parcerias para a sustentabilidade Visão sustentável é janela de oportunidade para empreender Por ocasião das eleições, o site lançou uma carta compromisso com a mobilidade sustentável, incentivando candidatos e eleitores a levarem em conta vários aspectos na hora de escolher os representantes nas urnas.Quer ver mais notícias do Pará? Acesse nosso canal no WhatsApp.A seguir, confira alguns pontos importantes sobre locomoção sustentável que podem e devem nortear inclusive as discussões na COP-30, além das ações do poder público federal.LOCOMOÇÃO SUSTENTÁVELO caminhar, a mobilidade inclusiva, a bicicleta e o transporte público coletivo são os modos de locomoção mais justos do ponto de vista social, além de contribuírem para a saúde pública, a preservação ambiental, a autonomia e o orçamento familiar.NEGLIGÊNCIAPorém, historicamente foram os modos de deslocamento mais negligenciados, uma vez que os subsídios e investimentos públicos têm sido concedidos prioritariamente para a mobilidade motorizada individual (automóveis). Isto resulta em desperdício de recursos públicos, cidades desiguais e ausência de infraestruturas adequadas, provocando muitas mortes evitáveis, além do aumento da poluição atmosférica, da apropriação privada do espaço público e do tempo perdido em congestionamentos.PAPEL DO PODER PÚBLICONo entanto, o poder público tem o dever de garantir a prioridade, a segurança, a qualidade e o conforto para os modos de mobilidade sustentáveis e inclusivas.PREJUÍZO DE TODOSEstima-se que entre 2007 e 2018, o Brasil teve um custo de 1,5 trilhões de reais em decorrência violência do trânsito, e que, atualmente, os acidentes de trânsito custam R$ 50 bilhões por ano para a sociedade brasileira, entre 70% e 80% da ocupação dos leitos de hospitais é composto por pessoas vítimas de trânsito, foram 252.465 pessoas que perderam suas vidas entre 2014 e 2020 (IPEA).AÇÕES EFETIVAS QUE PODEM SER IMPLEMENTADASImplementar as ações para redução de mortos e feridos no trânsito elencadas no Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRANS), priorizando a mobilidade sustentável e inclusiva, e tomando ações coordenadas para valorização da vida, principalmente dos mais vulneráveis.CÓDIGO DE TRÂNSITORevisar o Código de Trânsito Brasileiro, com efetiva participação social, para garantir a preferência das pessoas sobre os automóveis, de forma a incluir adequadamente ciclistas e pedestres, aumentar as penalidades para motoristas que atentam contra a vida e readequar os limites de velocidades em vias urbanas para 40 km/h.REFORÇO DA FISCALIZAÇÃORetomar a fiscalização e monitoramento de rodovias federais.ESTIMULAR A HUMANIZAÇÃORever o conteúdo das autoescolas e da educação formal, de modo a incluir a humanização do trânsito, o estímulo aos deslocamentos ativos e ao transporte público e o uso racional do automóvel.INVESTIR NA LOCOMOÇÃO SUSTENTÁVELInvestimento para a mobilidade a pé, ciclomobilidade, transporte público coletivo, acessibilidade urbana e segurança no trânsito.OUTRAS IDEIAS QUE PODEM SER ADOTADASFomento a programas municipais de calçadas com acessibilidade plena.Fomento à elaboração de planos cicloviários e implantação de infraestrutura cicloviária.Fomento financeiro ao deslocamento por modos ativos, para aquisição de bicicletas e/ou equipamentos para pessoas com deficiência.Desenvolvimento de política de cicloturismo nacional com foco no desenvolvimento econômico para municípios e estados.Vale Transporte Social, para desempregados e pessoas em situação de vulnerabilidade, para incluir pessoas de baixa renda e ajudar a subsidiar os transportes locais.Aluguel de frota elétrica de transporte público coletivo, para acelerar a eletrificação de frota de ônibus nas cidades.Apoio ao transporte escolar por modos ativos, com adequação de segurança viária nas escolas e em seu entorno.Financiamento às redes locais de mobilidade ativa e coletiva (por ônibus, hidroviária ou por trilhos e ascensores) condicionados a parâmetros de qualidade, regularização da operação, financiamento local e infraestrutura.Política nacional de ciclologísitica, que regulamente a profissão, garantindo os direitos, a segurança e condições dignas de trabalho, infraestrutura cicloviária e urbana adequada, além de fomentar a adoção do uso de ciclos na logística urbana de cargas e outras mercadorias.Promoção do uso de transporte coletivo e ativo, através de uma ampla campanha nacional de comunicação, focando na qualidade de vida, redução da emissão de poluentes e uso racional do transporte individual motorizado.Programa de incentivo para bicicletas adaptadas, inclusive em sistemas de bicicletas compartilhadas, e frotas de transportes acessíveis.(Fonte: Carta Compromisso com a Mobilidade Sustentável/Portal Mobilize.org.br) 

 

Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias 

Deixe seu comentário

Destaque

Sair da versão mobile