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Mergulhador registra peixe vivendo em tubo de pasta de dente
O biólogo marinho, Alex Mustard, captura as cenas mais impressionantes no fundo do mar enquanto faz mergulhos para recolher o lixo do oceano. Em uma delas, Mustard encontrou minúsculos peixes morando dentro de um tubo de pasta de dente.
O flagra dos animais vivendo na embalagem incomum foi feito em março desse ano, na Indonésia. De acordo com o biólogo, tratava-se de um casal de gobies pigmeus. Essa espécie marítima costuma procurar áreas protegidas que tenham uma superfície dura, para colocar seus ovos, o que explica a escolha pelo tudo de creme dental descartado.
“O tubo de pasta de dente tinha algas crescendo, então deve ter estado na água por algum tempo”, disse Mustard ao site The Dodo. “Mas a abertura é um pouco pequena demais para a maioria dos peixes. Esses gobies pigmeus são muito pequenos”, completou.
O especialista conta que, quando se aproximou da casa dos peixes pela primeira vez, apenas um deles era visível e não parecia incomodado com a visita. O gobie recuou para dentro do tubo e voltou com sua parceira.Veja também:Dente de megalodon é achado nos destroços do TitanicBaleia é flagrada saltando na praia de Balneário Camboriú Tubarões carniceiros são filmados devoram golfinho nos EUAEm seus mergulhos, Alex está sempre atento aos animais marinhos que fizeram do lixo, um lar. Porém, essa foi a primeira vez que o biólogo encontrou animais morando em um local tão pequeno. “Garrafas, latas e frascos são mais comumente tomados pela vida marinha. O tubo de pasta de dente foi definitivamente uma das [casas] mais incomuns”, comentou.
Com seus registros, o fotógrafo busca conscientizar às pessoas que o problema da poluição do mar ainda não foi resolvido. Nesta mesma viagem à Indonésia, Mustard também avistou um peixe vivendo dentro de um sapato e uma lesma do mar colocando ovos em um saco plástico.
“Vários anos atrás, as pessoas não estavam tão conscientes do problema da poluição plástica no oceano, então eu tentava tirar fotos chocantes para conscientizar as pessoas sobre o problema. Agora, a maioria das pessoas interessadas em meio ambiente está ciente do problema, então eu me concentro mais em imagens que chamem a atenção e, em seguida, os lembro de que o problema ainda existe”, afirmou o biólogo.
Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias