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Justiça Federal anula processo contra acusados de matar Bruno Pereira e Dom Phillips

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Por unanimidade, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) decidiu anular o processo contra os três acusados de matar o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips: Amarildo da Costa de Oliveira (conhecido como “Pelado”); Jefferson da Silva Lima; e Oseney da Costa de Oliveira (o “Dos Santos”). O argumento que embasou a decisão partiu da defesa, feita pelo advogado paraense Lucas Sá, de que testemunhas-chaves não foram ouvidas e que laudos não foram apresentados no tempo correto.

Na argumentação do advogado Lucas Sá, além de testemunhas que poderiam mudar o curso da investigação, há um laudo que estaria com o Ministério Público — há cerca de 11 meses — e que poderiam constatar uma suposta tortura praticada contra os suspeitos. O juiz do caso, Fabiano Verli, segundo a defesa, ouviu três testemunhas de defesa e “indeferiu mais de 80% das testemunhas”, entre elas, o ex-juiz e ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Há ainda familiares e conhecidos dos pescadores.

“A defesa está caminhando às cegas e com mordaça nesse processo. A gente afirma isso pelo seguinte: essa testemunha citada, que era prima do Amarildo e que estava esperando ele na porta do cais e viu seu tio caminhando com as pernas machucadas, não foi ouvida. O Ministério Público anexou só agora, após os interrogatórios, o laudo pericial que prova que o Amarildo foi torturado. O MP tinha esse laudo há 11 meses e a tortura é denunciada desde o início, essa testemunha falaria sobre isso”, declarou o advogado.

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Fonte: Polícia – OLiberal.com 

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