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Justiça determina penhora da Arena do Grêmio em processo movido por bancos

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Nesta terça-feira (13), a Justiça de São Paulo emitiu uma decisão determinando a penhora da Arena do Grêmio. A manifestação veio como resposta a um pedido feito pelo Banco Santander, Banrisul e Banco do Brasil, instituições financeiras que financiaram a construção do estádio. O Grêmio, por sua vez, optou por não se pronunciar sobre o assunto.

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A Arena Porto Alegrense, empresa responsável pela gestão do estádio, afirmou que a penhora é um “procedimento técnico inerente ao processo” e ressaltou que o imóvel só pode ser responsabilizado por 8% da dívida, de acordo com o contrato. A informação foi divulgada pelo colunista Jocimar Farina, do GZH, e confirmada pelo portal ge. A ação movida pelos bancos menciona a Arena Porto Alegrense, a Karagounis (empresa controlada por um fundo de investimentos imobiliários ligados à Caxias) e a OAS Empreendimentos.

O montante da dívida é de R$ 226 milhões. A decisão da juíza menciona não apenas o imóvel, mas também o direito de superfície. No entanto, cabe recurso. Os três bancos financiaram R$ 210 milhões na construção da Arena do Grêmio, mas apenas R$ 66 milhões foram pagos até o momento.

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Desde 2022, os três bancos vêm cobrando o pagamento da dívida. O Grêmio ainda não realizou a troca de chaves com as empresas, o que significa que o clube ainda detém a área do antigo Estádio Olímpico e não a da Arena do Grêmio, que estava alienada como garantia para os financiadores.

Essa situação também gerou um impasse com a Prefeitura de Porto Alegre, que deseja que as obras previstas para a área do Olímpico sejam concretizadas. Além disso, o Ministério Público do Rio Grande do Sul cobra da OAS e da Karagounis a realização das obras previstas no contrato no entorno da Arena.

Fonte: Esporte – OLiberal.com 

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