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Homem que matou amigo em 2010 é julgado por videoconferência

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Na madrugada do dia 10 de outubro de 2010, na Nova Marabá, Daniel de Alencar da Silva, matou, com golpes de arma branca, o amigo e vizinho, Francisco Cássio Menezes Rodrigues. A vítima e o algoz eram amigos, de frequentar as casas e de compartilhar momentos bons. Mas neste dia, deu início a uma tragédia sem precedentes.A polícia descobriu que o acusado tinha o hábito de bater na própria esposa à época. Naquela madrugada não foi diferente, o acusado se irritou pelo fato da mulher dele estar numa festa de aniversário da filha do amigo, enquanto Daniel estava trabalhando. Ele era vigilante em uma escola.Em dado momento, Daniel saiu da escola, foi até a casa do amigo para apanhar a esposa, contudo, houve uma discussão entre o casal. Cássio tentou apaziguar e acabou sendo esfaqueado, três vezes. A esposa dele, Rozilda Licar da Silva interveio na confusão e também foi esfaqueada. A partir desse crime, houve uma sequência de eventos. Acusado e esposa, reataram, se mudaram, assim como a viúva. Veja também:Médico é encontrado morto com as mãos e pés amarradosHomem perde o controle da moto, cai em ribanceira e morreSuspeito zomba da morte de PM, faz música e posta no Tik TokDaniel da Silva foi processado, julgado e condenado a nove anos e quatro meses de prisão, em júri presidido pela juíza Renata Guerreiro Milhomem de Souza, em julgamento realizado nesta quinta-feira (3) no Fórum de Marabá. Desde o crime, o acusado nunca foi preso e mesmo com a condenação ainda deve demorar um tempo pra isso acontecer.Os advogados criminalistas, Arnaldo Ramos e Wandergleisson Fernandes peticionaram recurso visando anular, ou até mesmo baixar a pena para seis anos. Caso ocorra essa redução, o cumprimento da pena se dá em regime aberto. 

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 A condenação só foi possível graças ao depoimento da viúva. Por meio de vídeoconferência, contou detalhes do caso, com riqueza de detalhes, até que culminou com a morte do marido.O acusado, que atualmente mora no estado do Espírito Santo também por vídeoconferência, teve uma visível crise de amnésia e às perguntas da promotora Cristine Magela, responsável pela acusação, e disse que não se recordava do caso, mas que estava arrependido.Os próximos passos desse caso serão o julgamento do recurso impetrado no Tribunal de Justiça do Estado do Pará. (Com informações de Edinaldo Sousa)

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Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias 

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