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Fiat Pulse Abarth: delírio sobre rodas

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Pense num carro que te deixa mais bonito, mais valente, mais corajoso, mais mais mais! Já tinha passado por sensação semelhante quando testei o 500 Abarth. E com o Pulse Abarth é igual… te deixa igualzinho, só que mais confortável. Esse efeito inebriante já começa pelo design, impactante na cor branco Banchisa da unidade de test-drive enviada gentilmente pela Fiat e entregue através da concessionária Revemar – ele também está disponível nas cores cinza Strato, preto Volcano e vermelho Montecarlo. Esse tom branco vem misturado a detalhes vermelhos na faixa lateral, na linha do parachoque frontal, nos retrovisores e até na letra ‘E’ do logotipo traseiro do Pulse. Mas pode vir com detalhes cinzas ou pretos, dependendo da cor externa.
Você não vê o logo da Fiat em nenhum lugar: na frente, na traseira e no volante só aparecem a palavra ‘Abarth’ e o logotipo do escorpião da marca. A única coisa que lembra a Fiat no modelo é a famosa bandeirinha com as cores da Itália, que vem na grade do radiador. Gostei muito também das largas rodas de 17 polegadas todas pretas, que ‘somem’ em movimento e dão a impressão de que o Pulse está ‘flutuando’.
E toda essa empolgação pelo visual tem retorno quando se senta e liga o carro. É quando você se sente outra pessoa, a começar pelo ronco que sai do escapamento duplo com uma ponteira cromada de 3 polegadas, que te ‘leva’ para uma savana africana e lembra um rugido selvagem. Acelerando, você já se sente o Usain Bolt nos 100 metros rasos, pois o motor turbo de 185 cavalos te faz chegar aos 100 km/h em 7,6 segundos e atingir a velocidade máxima de 215 km/h. E você pode se sentir ‘dono’ da máquina quando você mesmo troca as 6 marchas do câmbio automático de modo manual, utilizando as palhetas no volante.
A mecânica é legítima da Abarth, toda desenvolvida em prol da esportividade, já que ela é sinônimo de performance há mais de 70 anos. O câmbio oferece trocas mais rápidas que as do Pulse normal. Os pneus são mais aderentes e a suspensão usa molas mais firmes, aumentando a estabilidade em alta velocidade. E o exclusivo modo Poison do modelo aumenta a resposta do acelerador e o faz atingir os 100 km/h em cerca de 60% do tempo, quando comparado ao câmbio no modo Normal. Mesmo com tanta ‘energia’ pra gastar, o Pulse Abarth também passa muita segurança, pois tem freios redimensionados e já vem com frenagem automática de emergência, alerta de mudança de faixa de trânsito, faróis com facho alto antiofuscante e sensor de chuva com acionamento automático dos limpadores de parabrisa, entre outros itens. Sempre me senti muito seguro, mesmo quando acelerei ao limite.
Dentro, o Pulse Abarth também impressiona, tanto que não oferece opcionais. Gostei do multimídia de 10,1 polegadas, da praticidade do freio de mão eletrônico, do carregador de celular sem cabo e do painel digital personalizável de 7 polegadas, que oferece informações como pressão do turbo, força G e potência, além de dar ‘boas-vindas’ quando se liga o veículo. Também gostei do interior escurecido e do escorpião marcando presença em diversos lugares, pra sempre te lembrar que aquele Pulse não é Fiat, e sim Abarth. Além do símbolo, há muito vermelho no acabamento, presente nas costuras dos bancos de couro preto, no descansa-braço, no volante e na cobertura da alavanca do câmbio, além da tonalidade estar presente na faixa que atravessa todo o painel.
Conclusão: esse Pulse é um autêntico Abarth, seja no estilo, seja no desempenho, seja na sensação ao volante e seja na segurança que dá ao motorista para ele pisar fundo. No quesito Relação Custo-Benefício, não há algo melhor no mercado, pois custa apenas R$ 150 mil. Compraria facilmente. Nota 10. VEJA MAIS NO SITE DO AUTO DESTAQUE.

Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias 

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