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Cônsul do Reino Unido é sequestrado no Equador

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Os sequestros em busca de resgates se tornaram cada vez mais comuns no Equador, em grande parte devido à atuação de gangues ligadas ao tráfico de drogas.O empresário e cônsul honorário do Reino Unido em Guayaquil, Colin Armstrong, foi sequestrado na província de Los Rios, no Equador, segundo a polícia afirmou neste sábado (16).CONTEÚDOS RELACIONADOS:Vídeo: Deputado ucraniano explode granadas em sessãoGuerra da Ucrânia só acaba quando Rússia vencer, diz PutinVídeo: deputado sofre infarto durante discurso contra Israel
Segundo o jornal The Guardian, Armstrong é proprietário da Agripac, grande empresa de produtos agrícolas no Equador. O empresário também exerce a função de cônsul honorário de acordo com meios de comunicação locais.
Armstrong foi sequestrado nas primeiras horas de sábado em sua casa na cidade de Baba, de acordo com um relatório policial acessado pelo Guardian. Ele teria sido levado em seu próprio BMW preto, depois encontrado abandonado, segundo o documento. Sua companheira também estaria mantida como refém na mesma ação.Quer ver mais notícias de mundo? Acesse nosso canal no WhatsApp.
Em uma mensagem na rede X, antigo Twitter, a polícia informou que seus agentes estão realizando “operações operacionais e de investigação” em Los Rios.CONFIRA O POST DAS AUTORIDADES:
Vizinho do maior produtor de cocaína do mundo, a Colômbia, o Equador se tornou um porto estratégico para escoamento da droga, o que atrai organizações criminosas internacionais, sobretudo colombianas e mexicanas, que se associam a grupos locais em busca de rotas privilegiadas de exportação de drogas para outros países.
Nesse cenário, a instabilidade política e a crise relacionada ao narcotráfico e à violência vem se ampliando no país. A taxa de homicídios saltou de 14 para 25 por 100 mil habitantes de 2021 para 2022, e cidades como Guayaquil têm sido palcos da onda de violência, com mortos em ataques armados.
Em agosto deste ano, o candidato à Presidência do Equador Fernando Villavicencio, 59, foi assassinado com três tiros na cabeça após comício em Quito. Villavicencio foi atingido ao entrar no veículo que o esperava do lado de fora do colégio onde o comício foi realizado.

Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias 

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