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“Cometi um ato racista”, admite Luísa Sonza em entrevista

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Na sexta-feira (3), a cantora Luísa Sonza quebrou o silêncio e falou publicamente a acusação de racismo que a envolveu em 2018. Na época, a artista foi denunciada por Isabel Macedo de Jesus, que acusou Luísa de a ter confudido com uma funcionária e, de forma ríspida, pedido um copo d'água durante um show realizado em Fernando de Noronha.Contéudos relacionados:Denúncia de racismo contra Luísa Sonza volta a web Ex-BBB detona Luísa: “Não vi carta aberta sobre racismo” Enquanto era maquiada pela DellaFancy,  no canal Dellamake, Luísa Sonza decidiu compartilhar sua jornada de aprendizado desde o incidente. A cantora revelou ter buscado compreender as complexas questões do racismo estrutural ao se aprofundar na leitura de obras de autores como Silvio Almeida (atual ministro dos Direitos Humanos), e Djamila Ribeiro.Quer ver mais notícias de entretenimento? Acesse nosso canal no WhatsApp.”É um racismo estrutural, mas a estrutura é feita por nós. Tive muita dificuldade de entender, por eu ser uma pessoa branca, e não viver isso na pele. Tive que estudar muito e entender profundamente, li muito, estudei muito”.Em outro momento da conversa, a cantora afirmou: “Óbvio que não foi uma coisa intencional. Mas a gente comete este tipo de erro diariamente. Eu pedi um copo d'água para uma mulher preta. Foi um processo muito longo, não é da noite para o dia. Gostarioa de ter aprendido isso antes. Só de ler o “Manual antirracista” da Djamilla Ribeiro… Não é uma coisa falada, porque fica muito no tabu (…) Tive que estudar e entender até aceitar que realmente cometi um ato racista”.Veja:Luísa ao ser questionada por Bianca sobre a acusação de racismo que ocorreu em 2018:“Tive muita dificuldade de entender no começo por eu ser uma pessoa branca e não viver isso na pele. Tive que estudar muito e entender até aceitar que realmente eu cometi um ato racista.” pic.twitter.com/XJweroIs6O— União Sonzers (@UniaoSonzers) November 3, 2023 Além disso, a cantou falou sobre o período em que ficou em silêncio sobre o caso: “Botei meu rabinho entre as pernas, fui ler, aprender, sentar a minha bunda na cadeira, calar a porra da minha boca um tempo. Apanhar, apanhar sim, porque eu errei, e tenho que calar a minha boca. Não adianta chegar e falar eu ajudo isso e isso. O tempo da internet é muito rápido (…). Isso não dá para fazer do dia para a noite Para ser realmente uma pedssoa antirracista tem que estudar, me conhecer. Ainda mais como uma pessoa branca, a gente tem que ter responsabilidade sobre isso”.

Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias 

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