Com grande programação, 25º Surf na Pororoca é realizado no município de Chaves

Desde o último sábado (3), estão rolando as programações do 25º Surf na Pororoca, no município de Chaves, no Arquipélago do Marajó. O evento vai até a próxima quarta-feira (7), misturando o esporte e a cultura, no cenário que une a beleza e a força da floresta e do rio Amazonas.

Com organização da Associação Brasileira de Surf na Pororoca (Abraspo), em parceria com a Federação Paraense de Surf (FEPASURF), a programação iniciou com a abertura da primeira escolinha de Surf na Pororoca em Chaves. Seguida da Pororoca Ambiental, alusiva ao Dia Mundial do Meio Ambiente; o ritual das Águas Auêra-Auara; Festival Musical da Pororoca; exposição fotográfica e o lançamento do livro “Pororoca: A Onda do Brasil 

Além da competição entre surfistas nas águas do rio Amazonas, ainda terão modalidades esportivas fora d’água, como a tradicional Luta Marajoara e o Pororoca Fight, onde lutadores de MMA do estado entram em combate para ver quem fica com o Cinturão da Pororoca. 

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A programação conta com o apoio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), que busca, com a programação, elevar o turismo cultural na região. “O surf na pororoca é sempre um sucesso. Em todas as edições recebe atletas de alto nível, que praticam a modalidade em um cenário regional, valorizando o esporte e o turismo local”, disse o comandante da Seel, Cássio Andrade. 

Segundo o presidente da FEPASURF, Noélio Sobrinho, a expectativa é que com as ondas, ocorram quebras de recordes durante o evento. “Agradecemos a toda a equipe da Seel pelo empenho para que esse evento aconteça da melhor forma possível. As nossas expectativas são as melhores. As ondas chegam a 3,4 metros, com duração de 50 minutos, possibilitando uma quebra de recorde no Guiness Book”, disse. 

Para o surfista cearense Marcelo “Bibita”, primeiro recordista do Surf na Pororoca e um  dos pioneiros na região, o evento mostra o potencial do Marajó na modalidade. “Esse evento pra mim é de fundamental importância, pois traz maior visibilidade ao movimento da pororoca e incrementa o desenvolvimento turístico e esportivo da região do Marajó. Pra nós é um lugar de grande potencial para o desenvolvimento, não só através do surf, mas também do kitesurf”, afirmou. 

Fonte: Esporte – OLiberal.com