Esportes
Classificado para Panamericano de Karatê, paraense fala sobre desafios: ‘quero chegar no mundial’
Não é incomum grandes atletas começarem cedo no esporte, com João Eudes Neto não foi diferente, o atleta começou a lutar karatê aos 9 anos e desde então não parou mais. Agora, com a recente vitória no XXIII Campeonato Brasileiro de Karate-Do shotokan JKA 2023, na categoria 14 anos, o paraense se prepara para o próximo desafio: o Panamericano de Karatê JKA, que vai ser realizado em agosto, na Colômbia.
Com foco no kumite, que nada mais é que a aplicação das técnicas do karatê diante de um adversário real, o jovem pretende chegar ao Campeonato Mundial, no pódio em todos os desafios.
Em entrevista ao O Liberal, João falou sobre as expectativas para a próxima competição, o futuro no esporte e o orgulho em representar o Pará na Seleção Brasileira.
VEJA MAIS
[[(standard.Article) Praticantes de kendo buscam divulgar arte marcial pouco conhecida em programação especial]]
[[(standard.Article) Município de Chaves vai sediar pela segunda vez o Surf na Pororoca]]
[[(standard.Article) Mosqueiro vai sediar Copa Brasil de Águas Abertas, em julho; inscrições estão abertas]]
Confira a entrevista
OL: Você acabou de vencer o Campeonato Brasileiro na categoria 14 anos, como foi a experiência?
João Eudes: Na minha categoria tinham 15 atletas, no sorteio acabei lutando contra três e conquistei a vitória. Minha preparação foi intensa, treinava a parte técnica com dois treinos ao dia, manhã e tarde, além da preparação física que era feita três vezes na semana.
OL: Qual foi o maior desafio no campeonato?
JE: O maior desafio era acordar às 4h45 para ir treinar, depois ir para a escola, sem perder o rendimento em ambos. Quando soube que me classifiquei para o Panamericano me senti realizado, com sentimento de dever cumprido, pois todo meu esforço foi recompensado com a vaga na seleção brasileira.
OL: Falando no Panamericano, como está a preparação? Acha que tem alguma vantagem sobre os adversários?
JE: Estou fazendo treinos triplicados, pois o período de preparação é curto. Estou treinando muito a técnica da distância e isso dificulta muito para o adversário chegar a mim. Minha vantagem é justamente essa percepção de distância para a realização do golpe, velocidade e contra ataque.
OL: Sobre sua carreira no esporte, como começou? E qual a expectativa para o futuro?
JE: Comecei no karatê aos nove anos, antes treinava judô, mas assistia as aulas de karatê que eram ao lado, foi quando minha mãe perguntou se eu queria testar e eu fui, desde então o amor só cresceu. Já participei de diversos campeonatos, agora no Pan espero chegar ao pódio, mas meu grande objetivo é um dia chegar no Campeonato Mundial.
OL: Como é representar o Pará em tantas competições?
JE: É uma honra levar a bandeira do meu estado, ainda mais agora que é a primeira vez que vou competir com a faixa preta. Espero trazer a medalha pra casa.
Fonte: Esporte – OLiberal.com