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Chefe de facção criminosa do Amapá é preso pela PF em Belém

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Graças ao trabalho de investigadores e dos setores de inteligência dos órgãos de segurança, é possível desarticular esquemas criminosos que acontecem de forma escondida e, por vezes, despercebida pela maioria das pessoas.
Na manhã desta terça-feira (3), a Polícia Federal deflagrou uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva contra alvos que fazem parte de facções criminosas que atuam no Estado do Amapá.CONTEÚDO RELACIONADO:PF deflagra operação contra fraude de licitação no ParáPF faz operação contra empresários que defenderam golpe
De acordo com a PF, a Operação Cerberus é um desdobramento de outra operação, que identificou a existência de um grupo em aplicativos de mensagem que servia como canal de comunicação para organizar o tráfico de drogas entre membros da facção que atua em Macapá, capital do Amapá.Quer mais notícias de polícia? Acesse o nosso canal no WhatsApp!
Nesse grupo, os indivíduos combinavam valores a serem pagos para auxiliar nas despesas da facção criminosa. Eles também abriam espaço para uma espécie de “ouvidoria”, onde os integrantes poderiam dar sugestões administrativas aos líderes, referentes às decisões que envolviam, desde medidas para incrementar o tráfico de drogas, até aplicação de penas no “tribunal do crime”.
PRISÕES
A PF não chegou a divulgar a identidade de todos os envolvidos, mas informou que um dos presos é considerado o líder de uma facção do Amapá. Ele foi preso em Belém, onde estaria “estreitando laços” com outras organizações criminosas, visando aumentar o poder bélico da sua organização para fortalecer o grupo em disputas de território amapaense.
Os investigados deverão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e tráfico de armas. Caso condenados, as penas podem ultrapassar 30 anos de reclusão.
ESCALADA DA VIOLÊNCIA NO AMAPÁ
Segundo a Polícia Federal, os presos podem estar relacionados diretamente com a guerra entre as facções criminosas atuantes no Amapá, responsável pelo aumento da violência no estado.
A facção criminosa vinha atuando com muita intensidade nas regiões centrais de Macapá, inclusive com a imposição de “toques de recolher” para a população. Os alvos da operação também podem estar ligados a uma série de crimes violentos contra desafetos, executando e mutilando seus rivais no tráfico.

Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias 

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