Notícias

​Caso Yasmin: Justiça nega recurso e mantém júri popular de Lucas Magalhães

Published

on

O Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA) negou, nesta terça-feira (18), recurso para que Lucas Magalhães de Souza não seja levado a júri popular, no próximo dia 31 de maio. Para a defesa do rapaz, ainda assim, o julgamento não deverá ocorrer, pois há recursos para serem analisados. Lucas foi preso em dezembro passado e solto em março deste ano. Ele é dono da lancha onde a influenciadora digital e estudante de medicina veterinária Yasmin Fontes Cavaleiro de Macêdo, estava antes de cair e morrer.

“Hoje foi julgado o Recurso em Sentido Estrito, que é o recurso contra a pronúncia do Lucas Magalhães. O tribunal entendeu que a dúvida autoriza ele ser submetido a um julgamento pelo júri popular. A defesa respeita a decisão da Justiça Estadual, mas discorda, e por discordar, apresentará os recursos legais cabíveis”, adiantou o advogado criminalista Francelino Neto, defensor do réu.

“Ainda há instâncias que analisarão o caso e a decisão. Em relação ao júri designado para o mês que vem, até segunda ordem ele está mantido. No entanto, ele não deve ocorrer, até porque haverá recursos ainda não apreciados pelo poder judiciário. Seria temerário submeter alguém ao tribunal do júri, sem que todos os recursos sejam apreciados, é uma questão de coerência”, argumentou Francelino.

Advertisement
📢 Quer ficar por dentro das últimas notícias em primeira mão? Não perca tempo! Junte-se ao nosso canal no WhatsApp e esteja sempre informado. Clique no link abaixo para se inscrever agora mesmo:

Lucas Magalhães é proprietário e condutor da lancha onde a influenciadora digital e estudante de medicina veterinária Yasmin Fontes Cavaleiro de Macêdo, estava antes de cair e morrer, em dezembro de 2021, nas águas do rio Maguari, em Belém.

Em janeiro deste ano, após audiência de instrução e julgamento, a justiça decidiu que ele deverá ser levado ao tribunal do júri pelos crimes de homicídio com dolo eventual, disparo de arma de fogo, posse de arma de fogo e fraude processual.

A fraude, segundo as investigações da Polícia Civil, é porque após o desaparecimento de Yasmin, ele teria, supostamente, escondido a arma de fogo que manuseou; teria determinado a modificação da lancha apreendida; e ainda teria inserido, após a ocorrência, novos equipamentos de segurança na embarcação, adulterando a apreensão.

Relembre o caso

A influenciadora desapareceu na noite do dia 12 de dezembro de 2021, durante um passeio de barco pelas águas do rio Maguari, em Belém, onde estavam outras 19 pessoas. Yasmin teria sumido por volta de 22h30. O corpo da jovem foi encontrado às 12h40 de segunda-feira, 13 de dezembro de 2021, no distrito de Icoaraci, próximo a uma marina particular, a aproximadamente 11 metros de profundidade.

Advertisement
📢 Quer ficar por dentro das últimas notícias em primeira mão? Não perca tempo! Junte-se ao nosso canal no WhatsApp e esteja sempre informado. Clique no link abaixo para se inscrever agora mesmo:

Fonte: Polícia – OLiberal.com 

Deixe seu comentário

Destaque

Sair da versão mobile