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Acusados de matar homem por lote de garimpo vão a julgamento

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Carlos Henrique dos Santos Pinheiro, o “Nego”, 25 anos e o irmão dele Jackson Santos Sousa, 29 anos, ambos de Marabá, acertam as contas com a Justiça no próximo dia 1º de novembro em Novo Repartimento, no sudeste do Pará. Eles são acusados de matar a tiros um homem enquanto esteve fazia um trabalho de roça no próprio terreno. Jackson Sousa segue foragido. Já Carlos Henrique, está preso desde o crime.Segundo denúncia, oferecida pelo Ministério Publico de Novo Repartimento, dia 9 de novembro de 2022, à época a promotora Juliana Freitas dos Reis, apresentou indícios que os dois teriam matado a tiros Alex Charles Fornasieri Peslendo, 44 anos, quando este estava roçando o lote da casa dele.Era por volta das 18h30 do dia 16 de dezembro de 2021, às margens da rodovia Transamazônica, BR 422, saída de Novo Repartimento, sentido Maracajá, quando a vítima foi abatida mortalmente por dois homens que estavam numa moto Pop 100 vermelha e que seriam os acusados.+ Vídeos: dois homens são assassinados a tiros em MarabáÀ época do crime, a motivação teria sido por conta de um desentendimento por conta da venda de um lote e uma máquina escavadeira, no garimpo do Manelão, em Novo Repartimento. Há pelo menos quatro testemunhas que contam detalhes desse caso.Este julgamento deve ser presidido juiz Juliano Mizuma Andrade. Já a acusação fica por conta da promotora Aline Cunha da Silva, enquanto que a defesa deve ser patrocinada pelos advogados criminalistas Sabrina Tedesco e Arnaldo Ramos. Em princípio a tese defendida deve ser a negativa de autoria, pois os advogados entendem que são frágeis.O acusado Jackson Sousa deve ser julgado à revelia, já que nunca foi preso. Já irmão dele não teve a mesma sorte e deve ter o destino julgado nas mãos de sete jurados.+ Acusado de feminicídio no Tocantins é preso no sul do ParáSegundo o advogado criminalista Arnaldo Ramos, as provas são ancoradas em boatos. Para ele, apesar de as testemunhas de acusado terem apresentados áudios onde os irmãos teriam ameaçado de morte o acusado, tudo não passa de falácia. 

 Arnaldo Ramos é categórico ao afirmar que quem pretende matar alguém jamais vai mandar áudio ameaçando, ou fazendo qualquer outro comentário semelhante. “Não foram eles e vamos provar que são inocentes”, afirma.A reportagem teve acesso à denúncia e entre outras afirmações da testemunhas consta que a vítima estaria na área de garimpo que pertenceu ao pai dos acusados de prenome Francisco e que este teria vendido a terra para outro homem de prenome Noesio juntamente com uma máquina escavadeira usada para retirar terra para o garimpo.+ Denúncia leva para a cadeia foragido da Justiça de GoiásSeria o Alex Charles o operador da máquina e, portanto o responsável em escavacar o solo em busca de ouro, porém não estava trabalhando na época, pois alegava que o Ibama estava sobrevoando a área e caso fosse flagrado poderia ser preso e a máquina seria destruída.Em linhas gerais, aparentemente, houve um desacordo comercial entre as partes no que resultou na morte do Alex Charles. Contudo, compete às partes provarem, culpa, ou inocência.Este júri está sendo cercado de muita cautela e todos os cuidados e de várias medidas de segurança em Novo Repartimento, tamanha repercussão do caso. Apesar de ser júri popular, o acesso ao fórum deve ser restrito ao público interessado, imprensa, advogados e agentes de segurança. (Com informações de Edinaldo Sousa)

Fonte: DOL – Diário Online – Portal de NotÍcias 

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