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10 mil pacotes de incensos contra mosquitos são apreendidos em Paragominas

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A Polícia Científica do Pará apreendeu 10 mil caixas de incensos que, supostamente, são para matar mosquitos, em Paragominas, sudeste do estado. O produto costuma ser vendido, na Grande Belém, em vários locais de comércios mais populares. Porém, para as autoridades paraenses, esses incensos podem ser perigosos e estão em desacordo com a legislação, pois não possuem informações em língua portuguesa e nem descrição dos componentes. A carga será periciada. A ação estava no contexto da operação “Revistas Veiculares a Transporte de Cargas”, deflagrada em abril e que continua em curso.

Os produtos foram apreendidos na segunda-feira (22), mas a informação só foi divulgada nesta quarta-feira (24). São quase 300 mil unidades de incensos de fabricação chinesa da marca “Mosquito Wierook Koning” e eram transportados por um ônibus interestadual que faz a linha Belém – Rio de Janeiro. Uma das coisas que levou ao rigor da operação contra o transportador é a falta de nota fiscal da mercadoria. Os itens foram direcionados à Delegacia de Polícia Civil de Paragominas e ao Núcleo de Crimes Contra o Patrimônio.

Priscilla Reis, perita criminal que participou do procedimento, observou que o trabalho pericial se torna essencial na investigação de casos que necessitam a identificação de substâncias nocivas. “Produtos vendidos desta forma, sem avaliação e liberação dos órgãos de controle sanitário podem ter compostos agressivos, tóxicos e danosos à saúde humana, podendo causar alergias graves ou problemas respiratórios. É indispensável realizarmos exames laboratoriais específicos para detecção e investigação dos agentes nocivos destes produtos”, comentou.

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As amostras das 25 caixas coletadas pelos peritos foram enviadas ao laboratório forense da PCEPA. O resultado dos exames irá compor o laudo definitivo. Pelo artigo 160 do Código de Processo Penal, o prazo para a entrega do laudo é de 10 dias, podendo ser prorrogado em casos excepcionais, caso os peritos julguem necessário.

Fonte: Polícia – OLiberal.com 

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